Outro dia eu entrei no ônibus, sentei ao lado de uma senhora e disse;
-Bom dia! Tudo bem?
Ela com uma cara de surpresa/acuada, meio sem saber o que fazer, respondeu;
-Por quê?
Eu insisti em recuperar a conversa e consegui algumas palavras dela. Desci do ônibus me perguntando como a cidade aglomera pessoas, mas as mantém distantes.
A confusão de carros e prédios, o aperto dos congetionamentos, o enlatamento dos ônibus; centros urbanos estão mais cinzas. Não há tantos edíficios amarelados, rosados, falta cor! E toda essa aparência externa vai nos afetando por dentro, sem perceber estamos também mais parecidos com o concreto acimentado.
Sabe aquela sensação de conexão e descoberta quando entramos num jardim? A variedade de flores costuma me despertar pra ideias e sentimentos que eu não cogitava ter. Deveria ser assim nas cidades! Cada prédio uma margarida, cada construção um girassol.
Ainda assim, vez ou outra, digo que algo me encantou. Sempre, mesmo, tem alguma crítica pronta por aí. Tentam tirar as cores de qualquer sentimento que não seja cinza.
Como tem gente incomodada, hein.
Se eu disser que amo porque vi ontem e achei a coisa mais cheia de graça da semana, vão dizer que é cedo demais. Se eu falar que apaixonei porque estou esse tempo todo perto, vão dizer que posso estar confundindo as coisas. Se eu falar que me amo na solitude e está tudo bem me amar, vão dizer que não existe amor solteiro.
E quanto mais pintado o amor fica, mais críticas. Há muitas pessoas que se incomodam com a menor aparência de arco-íris, porque de alguma forma também estão necessitadas de gradientes e aquarelas. É por isso que você e as pessoas que você gosta, devem se juntar. Não podem recuar diante das tentativas de apagarem o tanto de cor já conquistada. É preciso se manifestar, por nós e por todos que só receberão mais vida, se não desistirmos de colorizar a vida.
Vamos seguir em frente por namorarmos dias de paz
Na cidade cinza sem afeto,
amar colorido é um protesto.
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