Ela existe, ela é real, ela perambula e bate em todas as portas, passa por brechas estreitas, se camufla, se mascara. Ela só espera por uma oportunidade, uma mínima chance para se manifestar. Ela é bicho predador, não age por razão e sim por instinto voraz.
A inveja faz parte da coleção de sentimentos humanos. Não é a figurinha mais popular, nem mais cotada, mas tem seu lugar marcado nos álbuns de todos os viventes.
A inveja tem superpoderes e consegue fazer com que a identifiquemos rapidamente no outro, mas quase nunca em nós mesmos, muito embora ela esteja lá e também esteja cá.
Da mesma forma que se luta contra o egoísmo, a avareza e outras sensações non gratas, também é preciso enfrentar a inveja.
Pessoalmente acredito que é uma das mais ferozes lutas internas, mas muito gratificantes quando conseguimos desmaiar essa demônia que nos hipnotiza e desfoca.
Uma vez desmaiada, bela fosse, seria como a heroína do conto de fadas. Mas ela não é bela e muito menos heroína. Que permaneça desacordada.
E, ao contrário da bela que só aguardava um beijo para despertar, esta vilã adormecida acorda com mínimos movimentos, até mesmo com um suspiro descuidado.
É preciso cuidado ao observar o outro, ao digerir notícias, ao receber informações, ao olhar em volta.
Se queremos que nossa inveja permaneça adormecida, é essencial entender que o cenário particular não pode ser comparado a nenhum outro cenário. É imperioso que a observação dos feitos alheios não seja contaminada com comparações e julgamentos. Cada um tem o que tem, na porção exata de êxito e dor. E ai de quem ainda consegue invejar até mesmo uma dor.
O rebuliço interno de uma alma faz ruído que acorda a inveja. Em compensação, a paz de uma vida que não deseja ser espelho nem rival de outra, faz com que o sono da inveja seja cada vez mais profundo. E então não haverá beijo traidor que acorde essa vilã adormecida.
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