O mundo carece de pessoas que se disponham a se colocar no lugar do outro, para que a empatia minimize o egoísmo e a intolerância que lotam as sociedades, afastando-nos uns dos outros. É preciso ter consciência de que cada um age conforme aquilo que possui dentro de si, para podermos acolher o outro em nossas vidas com sinceridade. Porém, não poderemos trazer para dentro de nós o peso de cargas que não nos dizem respeito, ou nos distanciaremos mais e mais do que a vida nos reserva.
É inevitável nos envolvermos de perto com as vidas daqueles que amamos, dividindo com eles alegrias e tristezas, para que os passos de todos encontrem uma tranquilidade que não paralise nem diminua o ritmo de nosso caminhar, sempre em frente, como deve ser. Infelizmente, acabamos por nos tornar ligados ao outro de uma forma tão intensa, que nossa felicidade em muito depende de que nossos queridos também estejam felizes.
Os pais desejam que os filhos estejam bem, assim como os irmãos são cúmplices na manutenção da felicidade. Os sentimentos dos amantes dependem da felicidade do parceiro para que a própria se complete. Verdadeiros amigos, da mesma forma, incomodam-se com os problemas uns dos outros, assim como ocorre com todas as pessoas que se relacionam tendo o amor sincero como sustentáculo.
Para que não nos distanciemos demais do contentamento e dos sorrisos a que temos direito, necessitaremos sempre ter a consciência de que a cada um estão reservadas as consequências de sua forma de agir. Muito do que entrava o caminho das pessoas é resultado do que elas mesmas vêm semeando ao longo da vida. Devemos, sim, estender ajuda, apoiar e clarear os passos de quem caminha conosco, mas jamais tomando como nossa toda carga negativa que o outro atraiu para junto de si.
Caso não consigamos ser solidários sem carregar em nossos ombros os pesos que não são nossos de fato, não conseguiremos ajudar a ninguém, tampouco a nós mesmos. Para que possamos encontrar saídas possíveis aos problemas que afetam os nossos queridos, teremos que primar pela lucidez e pelo equilíbrio de nossos sentidos, ou seremos um peso morto que só atrapalhará ainda mais a vida do outro. Ao menos nós estejamos fortes em meio às tempestades alheias.
Não podemos ser insensíveis, passando por cima de tudo o que à nossa volta parece ruir, tampouco seremos felizes por completo, caso quem amamos esteja passando por problemas. Entretanto, só estaremos aptos a ajudar, quando conseguirmos nos aproximar do próximo e estender as mãos com leveza, para que o tragamos junto à nossa luz, à nossa serenidade tranquilizadora.
Caso contrário, seremos nós sugados pela escuridão alheia, tornando, assim, o alívio e as soluções cada vez mais distantes. Enfim, saber o que é da nossa conta nos tornará mais resistentes e felizes e só assim seremos capazes de ser e de fazer gente mais feliz e confiante.
Você não vai querer sair da frente da TV após dar o play nesta nova…
Será que você consegue identificar o número 257 em uma sequência aparentemente interminável de dígitos…
Se você é fã de comédias românticas que fogem do óbvio, “O Casamento do Meu…
Uma história impactante e profundamente emocionante que tem feito muitas pessoas reavaliarem os prórios conceitos.
Um filme charmoso e devertido para te fazer relaxar no sofá e esquecer dos problemas.
O escritor Marcelo Rubens Paiva, autor do livro que inspirou o filme Ainda Estou Aqui,…