Assim como qualquer outra atividade prazerosa, a escrita é uma terapia para mim. Por meio dela, consigo compartilhar com vocês meu ponto de vista sobre diversos assuntos. O prazer não está apenas em escrever, mas no retorno que tenho de vocês, leitores, que acompanham meu trabalho. E hoje vamos falar sobre uma situação que provavelmente já aconteceu com vocês: Ter que dizer “não”.
Quando queremos nos livrar de algum compromisso, por exemplo, ficamos com medo de falar “não” para a pessoa que nos convidou, e, consequentemente, chateá-la.
Semana passada, um colega da faculdade me chamou para fazermos uma pesquisa sobre um determinado assunto. Ele propôs que chegássemos mais cedo na faculdade para utilizarmos o laboratório de informática, entretanto, no dia em que ele fez o convite, faríamos o último exame da semana de provas. Fui sincera com ele e disse que sentia a necessidade de revisar mais uma vez a matéria, e que seria inviável chegar mais cedo aquele dia.
Meu colega compreendeu e ficou tudo bem.
Algumas situações são mais complicadas, contudo, não é egoísmo atendermos primeiro nossas necessidades. Independente do assunto, nossas necessidades sempre terão que ser atendidas antes de qualquer coisa.
Ser sincero não é ruim, pelo contrário, mostra que você é uma pessoa digna de confiança.
Você não é obrigado a fazer algo que não quer. Ninguém é. Então, quando alguém te disser “não”, leve numa boa. Lembre-se que você fez sua parte. Seja convidar alguém para algo, seja em entender quando recebe um “não”, o importante é seguir teu coração, e compreender as pessoas quando elas apresentam uma posição não esperada.
O “não” faz parte da vida de qualquer ser humano. Ele aparece em diversas situações, no entanto, recebê-lo tranquilamente, sempre será a melhor escolha.
Imagem de capa: Iryna Inshyna/shutterstock