Não permita que façam você de gato e sapato!

Ser boa é uma coisa… ser boba é outra muito diferente.

No entanto, repare que a única diferença entre as duas palavras é uma simples letra “b”.

Da mesma forma, na vida, é muito comum as pessoas mais folgadas ou menos justas, confundirem bondade com disposição para ser feito de trouxa.

A boa notícia é que essas pessoas se revelam facilmente:

1 – O folgado tem uma dificuldade enorme em dizer “obrigado”, em falar “por favor” e em pedir “me desculpe”… é como se ao fazê-lo fosse cair um dedo da mão ou coisa parecida.

2 – Gente abusada não pede, manda… como se todos devessem estar prontos para atendê-lo IMEDIATAMENTE.

3 – Os “sem noção” são também incapazes de reconhecer o seu valor; se você tiver sucesso, eles vão encher a boca para dizer que foi sorte ou que alguém favoreceu você.

4 – É a especialidade dos que se acham melhor que os outros, fazerem cara de paisagem quando erram e agirem como juízes, acima do bem e do mal, quando é o outro que erra.

5 – Mas o maior perigo que você corre se tiver de lidar com esse tipo de “gente” é que ele vai se aproveitar de você, vai achar que tem o direito de te usar e depois descartar, como se você fosse um copinho de plástico.

E quer saber? Isso só vai acontecer se você deixar! Isso mesmo; quem põe limites é você, e mais ninguém!

Por isso, ao menor sinal de abuso, reaja! Cobre o “obrigado” o “por favor” e o “me desculpe”. Deixe claro que você não está à disposição. Faça valer o seu valor. Seja clara quando não gostar de alguma coisa, jeito de falar ou atitude.

E, sobretudo, desenhe se for preciso para que o folgado entenda que você não é descartável e que se ele insiste em agir de forma desrespeitosa que vá cantar sua música desafinada em outra freguesia!







"Ana Macarini é Psicopedagoga e Mestre em Disfunções de Leitura e Escrita. Acredita que todas as palavras têm vida e, exatamente por isso, possuem a capacidade mágica de serem ressignificadas a partir dos olhos de quem as lê!"