2020 foi um ano notável para a proteção dos rinocerontes no Quênia. Nenhum animal da espécie perdeu o chifre ou foi abatido no ano passado – um feito não alcançado desde 1999.
Restrições de viagens resultantes da pandemia COVID-19 foi apenas um dos fatores que contribuíram. Outras intervenções incluem o combate à pobreza em áreas rurais próximas e o aumento dos esforços de policiamento para apreender chifres de rinoceronte traficados nos últimos anos.
Em um comunicado, o Diretor do Serviço de Vida Selvagem do Quênia (KWS), general aposentado John Waweru, disse: “Pela primeira vez em 21 anos, o KWS relatou que não houve nenhuma caça furtiva de rinocerontes durante o ano. A última vez que esse feito foi alcançado foi em 1999.”
Os rinocerontes não são os únicos animais que se beneficiam de um policiamento mais rigoroso e de medidas de bloqueio. Os elefantes com suas presas de marfim experimentaram um alívio maravilhoso em 2020.
A caça furtiva das duas espécies atingiu um pico em 2012 e 2013, mas desde então as mortes de elefantes despencaram 97% para um recorde de 11 em todo o país em 2020 – o mais baixo da história do KWS.
A África do Sul, que contém 80% de todos os rinocerontes africanos na Terra, também relatou algumas boas notícias esta semana para as espécies magníficas.
O Ministério do Meio Ambiente relatou uma queda de 33% no número de rinocerontes caçados no mundialmente famoso Parque Nacional Kruger no ano passado.
2020 foi o 6º ano consecutivo em que ocorreram incidentes de caça furtiva de rinoceronte – e desde 2017, eles caíram 60%.
***
Redação Conti Outra, com informações de Good News Network.
Foto destacada: Vaughn Wright