A Netflix expande seu catálogo de adaptações de Harlan Coben com ‘Cilada’, minissérie de 6 episódios produzida na Argentina. A produção, estrelada por Soledad Villamil (O Segredo dos Seus Olhos), leva o espectador a San Carlos de Bariloche, na Patagônia, onde uma jornalista determinada se vê em meio a uma perigosa rede de segredos e suspeitas enquanto investiga o desaparecimento de uma jovem.
Como em outras adaptações de Coben, Cilada mantém a fórmula de mistério e reviravoltas, apostando em uma protagonista forte e uma trama envolvente. A história acompanha uma repórter que construiu sua carreira denunciando criminosos impunes, mas que, ao se aprofundar no caso de uma jovem desaparecida, coloca sua própria vida em risco. A investigação a leva a um homem influente e respeitado da comunidade, que surge como principal suspeito, forçando-a a enfrentar dilemas éticos e fantasmas de seu passado.
A direção de Miguel Cohan (No Retorno) e Hernán Goldfrid (Tese Sobre um Homicídio) contribui para a construção de uma atmosfera tensa e envolvente, enquanto o elenco de apoio, que inclui Juan Minujín (Ninguém Precisa Acreditar em Mim), Alberto Ammann (Narcos), Fernán Mirás (Maradona: Conquista de um Sonho) e Matías Recalt (A Sociedade da Neve), reforça a qualidade da produção.
Com belas locações e um roteiro que combina suspense e drama pessoal, Cilada oferece uma narrativa instigante e cheia de camadas. Embora siga a estrutura já conhecida das adaptações de Coben, a ambientação argentina e a carga emocional da protagonista trazem frescor à história. Para fãs de tramas policiais e investigações jornalísticas, a minissérie é uma escolha certeira.
