O filme “Sociedade da Neve,” lançado nesta quinta-feira (4/1) na Netflix, narra de maneira impactante a história de um grupo de amigos que enfrentou a queda do voo 571 da Força Aérea Uruguaia, em 1972, ocorrida em uma área remota e de difícil acesso nos Andes.
Adaptado do livro homônimo de Pablo Vierci, o filme dirigido por J.A. Bayona retrata como 16 pessoas resistiram às adversidades do acidente, às condições climáticas desafiadoras e à fome extrema, recorrendo à ingestão da carne dos companheiros de viagem já falecidos.
Após o acidente, as autoridades encerraram as operações de busca de sobreviventes devido às condições extremas do local. O grupo, informado disso por meio de um rádio, tomou a decisão de percorrer a montanha em busca de um vilarejo próximo. Durante essa jornada, encontraram um homem que pediu ajuda, e nos dias subsequentes, um helicóptero apareceu para resgatá-los.
A sobrevivência dessas 16 pessoas só foi possível devido à difícil decisão de se alimentarem dos corpos daqueles que não resistiram. Esse pacto coletivo foi estabelecido entre os membros do grupo, concordando que, caso não sobrevivessem, seus corpos seriam usados para garantir a sobrevivência dos demais.
“Sociedade da Neve” foi indicado ao Globo de Ouro 2024 na categoria de Melhor Filme Internacional e é considerado um potencial concorrente ao Oscar na mesma categoria.
O filme reconstrói essa dramática narrativa com base nos relatos de todos os sobreviventes, incluindo Carlitos Páez, que interpreta seu próprio pai no longa. O elenco, composto majoritariamente por atores uruguaios e argentinos, enfrentou condições adversas durante as filmagens na neve, experimentando frio e fome para compreender os desafios enfrentados pelos sobreviventes do Voo 571.
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Redação Conti Outra, com informações do Metrópoles.
Foto destacada: Reprodução.