A Netflix estreou na última quarta-feira (2) o documentário O Golpista do Tinder. Trazendo destalhes de um caso real ocorrido em 2018, o documentário segue Cecilie Fjellhøy após dar match com um homem que conheceu no aplicativo de relacionamentos Tinder.
Se apresentando como filho do bilionário russo-israelense Lev Leviev, magnata de diamantes, o suposto herdeiro deixou ao jovem encantada. Depois de viver uma noite mágica em um jatinho privado, Cecilie estava certa de ter encontrado o homem dos sonhos, mas o relacionamento entre eles acabou se revelando o pior de seus pesadelos.
A história surpreendente intrigou os assinantes da Netflix logo que estreou, fazendo com que a produção garantisse seu lugar no top 10 da plataforma e gerando forte engajamento nas redes sociais.
Veja o trailer:
Se você já assistiu ao novo documentário da Netflix, confira abaixo mais detalhes sobre a história que virou hit na gigante do streaming. Se ainda não viu, CUIDADO COM OS SPOILERS!
Conhecido como Simon Leviev depois de mudar de nome, Shimon Hayut nasceu em Bnei Brak, uma cidade próxima a Tel Aviv, em Israel. Ele deixou o país em 2011, depois de ser indiciado por fraude, indo para a Europa. Logo decidiu ir para a Finlândia, onde aplicou um golpe em três mulheres e em 2015 serviu dois anos de prisão, sendo libertado no ano de 2017.
Depois de deixar o presídio, Leviev retornou a Israel por um curto período e cruzou as fronteiras antes de ser pego pelos policiais devido a uma pena de fraude que ainda não tinha cumprido. Leviev voltou para a Europa, onde aplicou o golpe financeiro em Cecilie, ponto de partida do início do documentário.
Os golpes financeiros de Simon Leviev tinham o seguinte modus operandi: dar match no Tinder, conhecer as mulheres, criar situações para mostrar que era rico e pouco depois se distanciar das vítimas falando que estava “muito ocupado viajando”.
Após um tempo se relacionando à distância com as mulheres, Leviev enviava vídeos e mensagens para simularf que estava correndo perigo devido ao emprego – supostamente perigoso. Ele ainda pedia dinheiro ou o cartão de crédito da namorada para não ser rastreado e prometia que devolveria a quantia. É claro que isso nunca aconteceu.
O golpista enviava cheques que ficavam no limbo, transferências que davam erro e presentes bem bonitos, porém falsos. Quando o dinheiro das vítimas acabava e elas cobravam uma resposta, Leviev desaparecia.
Simon Liev foi capturado pela polícia em 2019 com um passaporte falso em um aeroporto na Grécia. Depois de ser procurado em diversos países da Europa, ele foi deportado para seu país de origem, Israel. Lá, negou todas as acusações, alegando nunca ter subtraído nada das mulheres com quem se relacionanva e que elas gostavam de sua companhia.
Por fim, ele foi condenado a cumprir 15 meses de prisão, após acusações de roubo, falsificação ideológica e fraude – incluindo acusações desde 2011 que nunca cumpriu.
Depois de cumprir apenas cinco dos quinze meses a que foi condenado, Leviev deixou a prisão no começo de 2020 por bom comportamento e por um política adotada pelas prisões, que se viram superlotadas diante da pandemia do COVID-19.
ONDE SIMON LEVIEV ESTÁ AGORA?
Simon desativou seu perfil no Instagram um dia após o lançamento do documentário sobre seus golpes, em 4 de fevereiro. Em seu último post, há 13 semanas, Leviev era visto ao lado de uma Lamborghini vermelha. Com 220 mil seguidores, o golpista ainda prometia contar seu lado da história e pedia para que o público tivesse uma mente aberta sobre o assunto.
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Redação Conti Outra, com informações de Adoro Cinema.
Imagem de capa: Reprodução.
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