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‘O Golpista do Tinder’ é banido do app depois de documentário e vítimas abrem vaquinha para doações

O novo sucesso da Netflix é o documentário “O Golpista do Tinder”, que estreou na plataforma no dia 2 de fevereiro e já está entre os mais assistidos no Brasil. A produção conta a um caso que se iniciou em 2018, quando um golpista israelense fingiu ser um bilionário e enganou mulheres por todo o mundo. O homem chegou a construir um  esquema de pirâmide e pegou mais de 10 milhões de dólares das vítimas.

Crédito: Reprodução/Netflix

O homem enganava suas vítimas dizendo que era Lev Leviev, um herdeiro e magnata de diamantes. Uma de suas vítimas, Cecilie Fjellhøy, se apaixonou pelo rapaz depois de ter tido uma noite mágica dentro de um jatinho privado, junto dele. Mas, ela era só mais uma para o golpista e acabou se endividando.

Algumas das vítimas se juntaram e fizeram uma vaquinha online, onde estão pedindo doações para recuperar o prejuízo.

O nome verdadeiro do ‘Golpista do Tinder’ é Shimon Hayut e nasceu na cidade de Bnei Brak, que fica próxima a Tel Aviv, em Israel. Em 2011, o homem foi indiciado por fraude e fugiu para a Europa. Na Finlândia ele conseguiu aplicar golpe em três mulheres. Em 2015, foi preso e lá ficou por dois anos. Quando deixou o presídio, Shimon voltou para a vida dos golpes.

O homem enganava as mulheres no Tinder, o primeiro passo era provar aos alvos que ele era extremamente rico, até ir se distanciando delas porque era um “homem de negócios” que sempre estava viajando a trabalho.

Um tempo se passava e o relacionamento era construído à distância. Até que um dia ele enviava vídeos e mensagens que mostravam ele em “perigo” por conta do trabalho que exercia. Era nesse momento em que ele pedia o cartão de crédito da namorada para não ser rastreado e, óbvio, prometia que ia devolver o dinheiro, o que nunca acontecia.

Crédito: Reprodução/Instagram @simonleviev_.official

Em 2019, Shimon foi preso pelo Interpol em 2019 com um passaporte falso em um aeroporto na Grécia. Foi deportado para Israel e chegou a cumprir cinco dos quinze meses de prisão, mas foi liberado no início de 2020 por bom comportamento.

Depois de apenas um dia do lançamento do documentário, Shimon desativou sua conta no Instagram. Seu último post era uma fotografia dele ao lado de uma Lamborghini vermelha.  Leviev já acumulava 220 mil seguidores na plataforma e prometia falar sobre o seu lado da história.

Além disso, o homem foi banido do aplicativo de relacionamentos na última sexta-feira, 4 de fevereiro. “Realizamos investigações internas e podemos confirmar que Simon Leviev não está mais ativo no Tinder sob nenhum de seus pseudônimos conhecidos”, disseram representantes do Tinder.

Com informações de Catraca Livre

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