Fotografia por KIVILCIM GÜNGÖRÜN
Sonhei que o tempo não era mais medido. Que os seus silêncios não necessitavam mais serem impedimentos para um agora mais preciso e afetuoso. Sonhei que preconceitos haviam sido esquecidos e que partilhávamos dos mesmos laços de respeito, admiração e querer. Sonhei que antes da noite terminar existia um dia inteiro para abraçarmos quem queríamos. Sonhei até que, nesse mesmo dia, todos deixamos de lados os egos individuais para darmos lugar aos quereres coletivos.
Sonhei que a morte não era mais temida. Que finalmente reconhecemos a beleza dos inícios a partir dos finais infelizes. Sonhei que não decidíamos mais quem mereceria ter qualquer tipo de poder sobre a vida do outro e que a brevidade do viver era motivo de alegrias. Sonhei que vivíamos muito. Sonhei que aproveitávamos o presente sem essa preocupação exaustiva do amanhã. Sonhei até que, nesse mesmo dia, todos fomos liberados para amar em profundidade e não em quantidade.
Sonhei que o dinheiro não era para segregar. Que os frutos dos trabalhos feitos não tomavam dias a fio e que tínhamos oportunidades semelhantes em como escolhermos a melhor forma de passar o resto de nossas vidas. Sonhei que os países não traçavam linhas de diferenças, mas que incentivavam territórios de comunhão. Sonhei até que, nesse mesmo dia, todos deixamos portas e janelas abertas, pois o crime não compensava. Acenar para os vizinhos num fim de tarde era tradição das mais esperadas.
Sonhei que a religião não era para discutir. Que a fé de cada um encontrava lugar nos corações mais dispostos ao complemento de quem quer apenas sentir paz e conforto, e não caos e divisão. Sonhei que não precisávamos distinguir o certo e o errado porque, para nós, o único caminho que importava era o da verdade. Sonhei até que, nesse mesmo dia, todos saímos correndo nas ruas para recitarmos poesias.
Sonhei que o maravilhoso era agora. E é.
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