Entender a mente dos consumidores, descobrir o que faz o lead partir para a ação de compra, eis aí alguns dos grandes motivos que fazem empreendedores dos mais variados segmentos olharem com atenção para esse tal Neuromarketing.
Mas afinal, de que se trata o Neuromarketing? O próprio nome dele já oferece uma pista. Ele é a união de ciências como Neurologia e a Psicologia aliadas as técnicas de Marketing.
Sendo assim, quem se aventurar a desbravar os conceitos dessa área de estudos, vai se deparar com termos típicos da Psicologia andando lado a lado com conceitos do Marketing.
Tudo isso tendo um objetivo bem claro: compreender cada vez melhor o comportamento do consumidor.
O Neuromarketing na era da internet
Em uma época como a atual, em que lojas virtuais, redes sociais, vídeos no Youtube e sites fazem parte do dia a dia de todos os consumidores, a palavra “digital” definitivamente foi incorporada ao conceito de Marketing.
As estratégias de Marketing Digital possuem propósitos bem diversificados, tais como o intuito de aumentarem as vendas, converter leads, engajar a marca e muitos outros.
Nem mesmo nesse contexto regido pela web, os conceitos do Neuromarketing perdem a sua relevância. Pelo contrário, eles se tornam importantes para a construção de sites dinâmicos, bem como para a disseminação de conteúdos persuasivos.
Um exemplo disso é a importância do certificado SSL em uma loja virtual. Esse certificado é um protocolo de segurança que indica para o consumidor que o e-commerce é protegido por criptografia e que é seguro digitar ali os seus dados.
A questão da segurança é algo que tem tudo a ver com a psicologia do consumidor, afinal, quem não quer se sentir seguro ao efetuar uma compra ou realizar um cadastro?
Outro ponto importante do Neuromarketing em se tratando de projetos na web é construção de sites. O empreendedor pode até ter à disposição uma plataforma como o WordPress, que possui todos os recursos para ter um site da mais alta qualidade.
No entanto, é importante pensar na questão do layout. Qual é a cor que vai despertar o interesse da persona em conhecer o seu conteúdo? Qual deve ser a fonte? Como e onde as imagens devem ser inseridas?
Tais perguntas podem ser respondidas com o auxílio de algumas teorias do Neuromarketing. E é aí que entram alguns conceitos importantes dessa área. Veja mais a seguir!
Psicologia das cores
As cores quentes, tais como o vermelho e o amarelo, assim como as cores frias, como o azul e o branco, atuam despertando sensações diferenciadas no cérebro humano.
O vermelho, por exemplo, é muito associada ao amor e a sensualidade, sendo interessante em negócios como lojas de roupas íntimas ou de perfumes.
Outra situação prática envolvendo a psicologia das cores, especialmente as cores quentes, é criar uma landing page anunciando ofertas de um produto por tempo limitado.
Essas cores despertam um senso de pressa e urgência na persona. Para isso, a dica é utilizar as cores quentes justamente com o intuito de enfatizar essa rapidez para a ação.
No caso da criação de uma landing page, é importante contar com softwares concebidos para esse fim. Um dos melhores e mais recomendados é o Instapage.
O azul, por sua vez, é uma cor fria muita associada à tranquilidade e tecnologia. Por outro lado, o verde é uma excelente opção para negócios voltados para a área da saúde, por exemplo, bem como para campanhas de cunho ecológico.
Os Gatilhos Mentais
Há autores que dizem existir 30 gatilhos mentais, já outros afirmam que eles são mais de 70. Indecisões à parte, o fato é que os tais gatilhos atuam no inconsciente da persona, a estimulando a agir.
“Conheça o nosso mais novo produto”, por exemplo, é uma frase que usa o bom e velho gatilho da novidade.
“Seja você também mais um a conhecer essa maravilha” já é um exemplo de como utilizar os gatilhos da inclusão e da prova social para incentivar o seu cliente à ação de compra.
Storytelling
Histórias emocionam, incentivam, fazem rir e são capazes de trazer à tona lembranças agradáveis.
Por isso, um vídeo no Youtube narrando uma história associada ao seu produto, ou até uma postagem em blog no formato narrativo podem atuar na mente da persona.
As histórias mexem com o subconsciente das pessoas e podem estimular vários sentimos agradáveis nos clientes, criando assim associação e aproximação com uma marca.
Uso de imagens e neurônios espelhos
Imagens podem falam por si mesmas. E esse é um ponto importante em se tratando da lógica do consumo e do Neuromarketing. Não é à toa que depoimentos em vídeos ou imagens de pessoas felizes são bastante persuasivos.
A questão da imagem é tão importante que é sempre bom ter em sua loja virtual fotos bem nítidas dos produtos à venda. O consumidor confia mais em algo que ele pode ver nos seus mínimos detalhes.
A verdade é que lá no subconsciente, a nossa mente marca tudo o que vê e julga importante para em algum momento imitar tais comportamentos.
Conclusão
O Neuromarketing não é exatamente uma estratégia, mas sim uma área de estudo que pode auxiliar na elaboração das estratégias de Marketing e Comunicação.
Portanto, pelo fato da mente humana ser algo complexo e fascinante, é importante que os empreendedores pesquisem e leiam sobre os conceitos dessa ciência, que une o poder de compreensão da Psicologia com as ferramentas de Marketing.
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