Clarice Lispector, ucraniana que viveu no Brasil, foi uma das pessoas mais inteligentes na produção da literatura, da educação e da arte dentro da nossa história. Em um de seus textos, disse: “aquilo que eu ignoro é minha melhor parte”.
Aquilo que ainda não sei, aquilo que eu desconheço, é o melhor de mim. Não porque a ignorância precise ser elevada a um patamar superior, mas quando Clarice Lispector nos lembra isso, mostra que aquilo que eu ainda não sei é o meu território de renovação, de reinvenção, de crescimento, aquilo que me tira do “mesmo”, que me impede de ficar repetitivo.
O que eu ainda não sei revigora as possibilidades dos degraus futuros do conhecimento, à medida que alarga as minhas fronteiras de saber e indica um horizonte que pode ser vislumbrado e desejado.
Saber que não sabe muita coisa, saber que desconhece muita coisa ajuda a querer buscar esse conhecimento. E esse é um caminho que não termina, segue adiante na sua história, na sua formação, na sua educação permanente.
É necessário valorizar o que se desconhece, como lembrou Clarice Lispector.
Mario Sergio Cortella
(CORTELLA, Mario Sergio. O que eu desconheço. In: _____. Pensar bem nos faz bem!: 1.filosofia, religião, ciência e educação. São Paulo: Vozes/Ferraz & Cortella, 4. ed., 2014, p. 58.)
Uma série perfeita para maratonar em um fim de semana, com uma taça de vinho…
Alerta Lobo ( Le Chant du Loup , 2019) é um thriller tenso e envolvente…
Uma nova atração turística promete movimentar o turismo nas divisas entre o Rio de Janeiro…
O Detran de Goiás (Detran-GO) divulgou uma informação curiosa que tem gerado discussão nas redes…
Christopher Michael Langan, cujo QI é superior ao de Albert Einstein e ao de Stephen…
O filme, que já figura entre os pré-selecionados do Oscar 2025 em duas categorias, reúne…