Por Lúcia Costa
Du tinha cinco anos e Bya, uns quatro. Sentados no batente de casa, planejavam a vida para amanhã. Não conheciam o calendário anual com todos aqueles números e nomes para os dias da semana; conheciam o amanhã, somente. Era o tempo que acontecia, próximo e instantâneo.
Du, com as mãos sobre os joelhos, confessa a Bya.
_ Quando crescer, daqui a um monte de amanhã, quero ser um carro.
_ Carro? Pergunta Bya com os olhos arregalados.
_ Sim, para andar por todas as estradas, olhando os passarinhos nas árvores. E você, Bya, o que vai ser quando crescer? O que quer ser quando o amanhã tiver filhotes?
_ Posso ser mais de uma coisa?
_Pode.
_ Então quero ser as estradas, o passarinho e a árvore.
E os dois se olharam, sabendo que o amanhã era de verdade.
Cirurgia radical levou paciente ao estado de morte clínica, revelando relatos precisos de uma “vida…
O cantor Agnaldo Rayol, uma das vozes mais emblemáticas da música brasileira, faleceu nesta segunda-feira,…
Uma recente declaração de um padre sobre o uso de biquínis gerou um acalorado debate…
A minissérie brasileira que atingiu o primeiro lugar no TOP 10 da Netflix retrata um…
O ciúme retroativo é uma forma específica e intensa de ciúme que pode prejudicar seriamente…
Este comédia romântica da Netflix com uma boa dose de charme e algumas cenas memoráveis…