Decidir perdoar não é sinônimo de esquecer ou de ser indiferente àquela dor que nos foi causada. Às vezes, a gente quer sim a paz, a gente quer sim não mais lembrar, mas a mágoa ainda está ali e é questão de tempo que ela se vá.
E esse tempo não é o tempo do relógio, não é o tempo dos dias que se sucedem às noites, ou das estações que se revezam transformando as paisagens. O tempo necessário para curar uma ferida não é determinado, não tem prazos ou sinais de aviso. É um tempo imprevisível, que pode se arrastar por semanas, meses. Mas que às vezes, em uma bela manhã, a gente acorda e olha só, a mágoa não está mais ali!
Entendo que o tempo do perdão também depende de nós. Depende de que sigamos os nossos caminhos, cuidemos de nós mesmos e façamos novos planos. Precisamos aprender a ser protagonistas da nossa própria vida. Ressalto ainda, o tempo do perdão não ocorre de uma hora para a outra. Somos humanos, temos os nossos limites.
Eu decidi te perdoar por ter quebrado minhas expectativas, eu decidir me perdoar por tê-las criado, eu decidi esquecer o que nós dois poderíamos ter sido e não fomos. Eu decidi esquecer os planos que eu havia planejado, os sonhos que eu havia sonhado. Eu decidi que não vou mais lembrar das minhas verdades ou da sua mentira. Mas entenda que não é uma questão de decisão eu estar magoada ou não. A partir do momento em que você mentiu e não fez a mínima questão de se explicar, a sua indiferença me deu o direito de imaginar qualquer coisa a respeito do fato. E hoje eu penso absurdos e me apego às piores hipóteses porque eu preciso disso para não imaginar até onde nós dois teríamos ido se a verdade tivesse sido um princípio seu.
Enquanto o perdão não vem, eu me dou o direito de ser fria e alheia. Mas quando o perdão chegar, eu me darei o direito de acreditar em um outro alguém, em um novo amor. E eu vou fazer tudo certo de novo poque a minha índole não depende da sua e o meu comportamento correto não será afetado pelas suas atitudes tão incoerentes e egoístas. Eu sei que, nos momentos de dor, o Universo está me preparando para algo melhor.
Se você é fã de comédias românticas que fogem do óbvio, “O Casamento do Meu…
Uma história impactante e profundamente emocionante que tem feito muitas pessoas reavaliarem os prórios conceitos.
Um filme charmoso e devertido para te fazer relaxar no sofá e esquecer dos problemas.
O escritor Marcelo Rubens Paiva, autor do livro que inspirou o filme Ainda Estou Aqui,…
A produção, que conta com 8 episódios primorosos, já é uma das 10 mais vistas…
A Abracine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema) considera este um dos 50 melhores filmes…