Por Alan Lima
Se os heróis de Cazuza morreram de overdose de drogas, os meus andam indo embora com overdose de vida. Neste vinte e oito de abril de dois mil e quinze, quem resolveu pegar o bonde natural foi Abujamra. Listaria suas inúmeras facetas como ator e comunicador, porém o termo que melhor lhe abraçou foi provocador.
Ele era uma tempestade de questionamentos. Sacudiu mesmo os mais firmes. Seu programa Provocações, da TV cultura, marcou minha vida. As entrevistas iam além de conhecer opiniões do entrevistado, Abujamra deslocava as perguntas para o grau de socos nas ideias, e o que era certeza, virava uma nuvem… ao ponto de quem respondia, mesmo os célebres como Rubem Alves, Viviane Mosé, responderem… “eu não sei.”
Um apresentador que mexeu seus convidados naquilo que desconheciam.
Deixou em mim, telespectador, o desejo de ir além do trivial, de viver as incertezas e incoerências com coragem, sem escondê-las ou mascará-las.
Pelo amor do sagrado, surjam novos velhinhos assim. Brotem do chão, nasçam das esquinas de nossos bairros, irritem a morte ao máximo.
O mundo anda exato demais, a busca por fórmulas rasas de como ser feliz, rico e bonito, são fabricadas sem escalas nos jornais e nas rodas de conversas. Por isso, eu estou aqui apelando, abujamrem mais!
É isto. Antônio Abujamra ultrapassou o limite do tempo, chegou no das ideias e se transformou num verbo.
O verbo Abujamrar vem da poesia e significa desmontar os significados da rotina.
Façam bem a si mesmos! Abujamrem-se!
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