OAB se pronuncia sobre prisão da advogada e influenciadora Deolane Bezerra
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Na manhã desta quarta-feira (4/9), a advogada e influenciadora Deolane Bezerra foi presa em Recife (PE), acusada de lavagem de dinheiro por meio de jogos ilegais. A prisão de Deolane ocorreu no âmbito da Operação Integration, que investiga crimes relacionados a jogos de azar desde abril de 2023. Além de sua detenção, foram emitidos outros 18 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão em cidades como Recife, Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba e Goiânia.

Deolane, de 34 anos, é uma figura popular nas redes sociais, acumulando mais de 20 milhões de seguidores. Conhecida por uma vida de ostentação, ela compartilha suas viagens, shows, festas e joias. A advogada ganhou ainda mais notoriedade por ser a ex-mulher do funkeiro Mc Kevin, que faleceu ao cair do 5º andar de um hotel no Rio de Janeiro, e por sua participação no reality show A Fazenda em 2022.

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A defesa de Deolane Bezerra, representada pela advogada Adélia Soares, emitiu uma nota após a prisão, afirmando que a operação pegou “todos de surpresa”. Adélia enfatizou que “toda a investigação é sigilosa” e que as clientes “possuem condutas inquestionáveis e nunca se negaram a prestar qualquer tipo de esclarecimento, tal qual farão agora”.

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Posição da OAB-SP

Embora não tenha citado especificamente o caso de Deolane Bezerra, a seccional de São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) se manifestou sobre infrações éticas cometidas por advogados, esclarecendo como tais situações são tratadas pela instituição. Segundo o órgão, “toda e qualquer infração que chegue a seu conhecimento por intermédio de representação ou diante de fato divulgado em canais de comunicação” é apurada.

A OAB-SP lembrou que os processos são sigilosos até que haja uma decisão condenatória definitiva: “Por força do Art. 72, parágrafo 2, da Lei Federal 8.906/94, os processos são sigilosos e não permitem qualquer divulgação de providências eventualmente adotadas, nem mesmo acerca de sua instauração, sendo que o sigilo vigora até que haja decisão condenatória irrecorrível que tenha penalizado o advogado (a) com suspensão ou exclusão dos quadros da OAB”, informou em nota.

O caso continua em investigação, e novos desdobramentos podem surgir nos próximos dias.







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