ONU ativa protocolo de segurança planetária após risco de colisão de asteroide contra a Terra – Foto: Divulgação/NASA/ND
Pela primeira vez na história, a Organização das Nações Unidas (ONU) ativou seu protocolo de segurança planetária, criado para situações de risco de colisão entre a Terra e corpos celestes. A medida foi tomada após a descoberta do asteroide 2024 YR4, cuja trajetória indica uma probabilidade superior a 1% de impacto com o planeta.
O alerta foi emitido depois que especialistas da IAWA (Rede Internacional de Alerta de Asteroides) identificaram uma chance inicial de 1,3% de colisão no dia 22 de dezembro de 2032. Nas últimas análises, essa probabilidade subiu para 1,5%, aumentando a preocupação de agências espaciais ao redor do mundo.
Monitoramento e Medidas de Mitigação
O cálculo da probabilidade de impacto foi realizado por centros especializados como o CNEOS (Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra da NASA) e o NEOCC (Centro de Coordenação de Objetos Próximos à Terra da Agência Espacial Europeia). Diante do crescente risco, equipes de Defesa Planetária da NASA e da ESA (Agência Espacial Europeia) estão em reuniões emergenciais para definir estratégias de mitigação.
Entre as possíveis ações estudadas está o desvio do asteroide, dependendo do seu tamanho e composição. Tecnologias voltadas à defesa planetária vêm sendo desenvolvidas desde a década de 1990 e já demonstraram avanços significativos, como evidenciado em testes recentes da NASA.
Avanços na Defesa Planetária
Um estudo publicado no Journal of Space Defense, em 2023, destaca que, apesar da raridade desses eventos, iniciativas de detecção e resposta a objetos próximos à Terra têm se intensificado. A ESA, por exemplo, tem investido em tecnologias que possibilitam identificar e desviar asteroides que possam representar uma ameaça ao planeta.
O cenário exige monitoramento constante e a implementação de protocolos de resposta rápida. Caso o risco de impacto continue aumentando, novas medidas poderão ser anunciadas pela ONU e pelas agências espaciais envolvidas. Por enquanto, a comunidade científica segue analisando a trajetória do 2024 YR4 e os possíveis cenários para os próximos anos.
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