Na noite do último dia 8 de fevereiro, o pai de um aluno foi expulso à força de uma reunião de conselho em uma escola de Webster, em Nova York (EUA), após se recusar a usar máscara dentro do ambiente escolar. O episódio foi registrado em vídeo por testemunhas no local e compartilhado nas redes sociais.
Segundo informações do UOL, Dave Calus estava sentado em uma cadeira assistindo a uma apresentação, quando um segurança veio até ele e solicitou que ele usasse uma máscara de proteção contra Covid-19 no rosto. O homem disse “obrigado” ao segurança, porém se negou a cumprir as normas sanitárias. O oficial insistiu, mas Calus estava irredutível.
O segurança então arrastou o homem para o fundo da sala e os dois começaram a se agredir. Até que Calus foi empurrado para a porta de saída.
Uma mulher que também estava participando da reunião registrou a confusão enquanto gritava: “O que você está fazendo?! Isso é agressão. Isso é agressão”.
Outra testemunha também criticou a abordagem do segurança: “Você também coloca as mãos em nossos filhos?”.
Devido às lesões da briga com o segurança da escola, Calus foi encaminhado ao hospital. Em uma entrevista a um podcast local reproduzido pelo The New York Post, ele afirmou que o incidente não foi proposital.
“Entrei no prédio sem máscara. Entrei e os guardas me disseram: ‘Você precisa usar uma máscara’. Eu disse: ‘Obrigado’. Eles me entregaram uma máscara, mas em seguida, a guardei no bolso”.
Calus afimou ainda que o conselho escolar separou os pais que se recusaram a usar máscaras dos outros pais que fizeram questão de mantê-la sobre o rosto. “Eles estavam segregando pais mascarados e desmascarados. Aqueles que não usavam teriam que se sentar em uma sala de aula com um monitor de vídeo assistindo e ouvindo a reunião do conselho.”
A ideia, segundo Calus, era se dirigir ao conselho da escola sobre a obrigatoriedade de máscaras, a qual ele se opõe, antes de ser expulso do local.
“Dave tem uma preocupação genuína com seu filho, é claro, em primeiro lugar, mas uma preocupação genuína com os pais e as outras crianças em Webster, no condado de Monroe e no estado de Nova York que foram submetidos a todas essas ordens ridículas”, disse o advogado de Calus, Chad Hummel, à imprensa.
O departamento de polícia de Webster assumiu a investigação do caso.
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Redação Conti Outra, com informações de UOL.
Imagem de capa: Reprodução/Redes Sociais.
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