Imagem de capa: Nestor Rizhniak/shutterstock
Quem nunca levou um pé na bunda e, depois disso, se achou o problema? Quem nunca, depois de uma decepção amorosa, buscou ver onde falhou? Aquela sensação de rejeição dói e faz com que a gente se ache o tal problema muitas vezes, quando o erro nem sempre está em nós, mas na importância e expectativa que depositamos no outro?
Talvez, para aquela pessoa com a qual você se envolveu, a sua roupa não era legal, o seu corte de cabelo era brega e você tentava se encaixar, a todo custo, nos padrões do outro. A sua risada era escandalosa demais; o seu perfume, doce demais, e o seu jeito de ver a vida era viajado demais. Cobranças e mais cobranças, reclamações e mais reclamações. A verdade é que você – literalmente- é demais, para quem era de menos.
Então, pode ser que, depois do fim de uma história, você se veja com raiva, com o coração apertado e sentindo que fez tudo errado. Pode ser que você já tenha passado noites em claro, buscando respostas para as suas falhas e tentando compreender no que falhou. Mas preste atenção no meu recado: você pode trocar o guarda roupa e mudar o seu estilo, rir baixinho e tentar, a todo custo, ser mais razão e menos emoção. Você pode até tentar esconder o quanto você se importa com as pessoas e fazer de tudo para ser o que o outro espera de você, mas uma coisa é certa: sempre haverá algo a melhorar para esse alguém e você pertencerá mais ao outro do que a você mesmo.
Para ilustrar o que quero dizer, pense comigo: alguém que trabalha como garimpeiro irá saber reconhecer quando encontrar uma pedra preciosa, certo? Pode ser que nós, sem ter esse conhecimento, jamais saberíamos reconhecer uma pedra que vale muito, mas que precisa ser lapidada e cuidada. Certamente, em muitos relacionamentos, eu vejo isso: pessoas incríveis que, aos olhos do outro, não possuem tanto valor. Olhos que não conseguem enxergar o que possuem do lado, porque simplesmente não sabem reconhecer uma grandeza. Por isso, para a pessoa errada, você não terá valor algum; os seus princípios, valores e propósitos de vida serão uma bobagem e seus sonhos nunca serão levados a sério.
Para esse alguém, o seu jeito reservado, bagunçado ou complicado de ser, será sempre um impasse para assumir compromisso e, não importa o quanto você se cuide, da sua alma e das suas emoções: isso nunca será suficiente. Mas, para a pessoa “certa”, você será tudo; esse alguém irá saber corrigi-lo com sabedoria, sempre que você falhar; para esse alguém, o seu abraço será abrigo, no final cansado do dia, e os seus sonhos não serão bobagens.
Eu insisto: encontre alguém que o valorize, que goste de você do jeito que você é, mas que, ao mesmo tempo, incentive-o a sempre melhorar. Alguém que não implique com coisas banais, como a aparência, e que saiba olhar para os seus medos. Como é bom encontrar alguém que veja a nossa coragem incrível.
Então, para a pessoa certa, aquela que olha nos seus olhos e que ama até essa sua vírgula na bochecha, vulgo covinha, você será tudo. Mas, para a pessoa errada, você não terá valor algum e, não importa o quanto os outros digam ou o quanto você tente provar isso, esse alguém não irá vê-lo dessa forma bonita.
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