Você já reparou na diferença de postura de algumas pessoas quando estão tristes ou alegres?
Quando estão tristes, tratam todos à sua volta com desdém. Acessam as redes sociais de amigos, conhecidos e até desconhecidos para criticar, dar indiretas, polemizar, denegrir.
Criam perfis fakes para ofender mais livremente os demais. São extremamente ríspidas nas respostas e fazem questão de deixar claro para todos o quanto estão chateadas, aborrecidas, insatisfeitas…
Acreditam que só ficaram bem se todos a sua volta souberem e compartilharem da mesma raiva que estão sentindo.
Mas quando estão alegres… desaparecem.
Dizem que não comentam com ninguém para que “não estraguem” ou as “invejem”. Escondem isso à todo custo para que ninguém “roube” isso delas.
Algumas até fingem tristeza para esconder o que realmente está acontecendo.
Isso acontece porque fomos doutrinados a compartilhar as coisas ruins e esconder as boas em caixas lacradas.
Tanto que, quando alguém compartilha felicidade, saúde ou vitórias, causa estranheza (e até revolta) em algumas pessoas.
Mas, quando fala sobre coisas ruins recebe atenção, incentivo, “apoio” de todos os lados.
E quem recebe fica viciada nesta atenção e, à partir de então, começa a se alimentar disso.
Repare em famosos que vez ou outra ressurgem na mídia atacando outro, ou mostrando uma foto polêmica, fazendo um video constrangedor… Cinco minutos depois estão em todos os jornais e ganharam milhares de novos seguidores.
E aquela vizinha que some um tempo e, quando reaparece, no primeiro “bom dia” que recebe, tem uma lista de tragédias na família para contar.
Tem ainda aquela conhecida que está sempre doente: cabeça, joelho, cotovelo… Todos ficam com dó dela.
Por que é mais fácil espalhar dor que alegrias?
Desde pequenos, escutamos coisas como: “tudo o que é bom dura pouco”; “o que é bom é pecado”; “o sofrimento leva ao paraíso”; “somos pecadores”.
Passamos anos e anos sentindo culpa por sermos felizes, por termos dinheiro, ou por conseguirmos vencer obstáculos e nos recuperar.
Acabamos vendo mérito em fracassar para ganhar um “reino prometido”.
Quando, no fundo, estamos profundamente infelizes com isso, pois sentimos que estamos desperdiçando nosso potencial…
Até que um dia entendemos que a culpa nada mais é que a forma mais antiga de manipulação.
E percebemos que somos, sim, responsáveis pelos nossos pensamentos, sentimentos e ações.
Entendemos, então, que mudando estes três elementos somos capazes de mudar radicalmente nossas vidas.
Não há nada fora. Está tudo dentro.
Passamos por catarses fortíssimas para limpar os padrões que nos foram impostos por tanto tempo.
E, depois, começamos a praticar com mais afinco essa nova forma de ver a vida.
Compreendemos o verdadeiro sentido da felicidade e perdemos o medo de compartilhar, porque agora sabemos que estamos aqui para ajudar a humanidade, que todos somos um, que o paraíso está dentro de cada um de nós.
A verdadeira felicidade
Quando você é genuinamente feliz sabe que nada externo pode ‘atrapalhar’ isso, pois a felicidade não veio de nada externo.
Ela foi construída, degrau por degrau, com tijolos internos e raízes profundas no seu interior.
Então, se compartilhar desta felicidade, ela não vai diminuir.
Nunca!
Mas pode inspirar, ajudar outra pessoa.
Se uma palavra ruim pode estragar o dia de alguém, imagine um mar de boas palavras?
E o envio de boas vibrações e oração?
E sorrisos?
Recentemente vi um video de uma pessoa que entrava em um trem onde todos estavam sérios e começava a gargalhar.
Pouco tempo depois, boa parte das pessoas à sua volta estava gargalhando também.
A felicidade é contagiante!
Trabalhe em você para ser mais feliz e, quando isso acontecer, vai sim compartilhar voluntariamente este sentimento com o mundo.
Enquanto isso, pare de tentar envenenar as pessoas com amargura.
Já tem muita gente fazendo isso.
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Photo by Tobias Tullius on Unsplash