Venho através desse pequeno texto compartilhar um desses insights. O que me inspirou foi um trecho do texto “Desejo, necessidade, vontade”, que transcrevi aqui embaixo.
****************
“Falar em pecado é impossível sem falar em virtude. O que é um pecado? É a maximização da virtude, ou seja, é uma virtude exagerada. Assim, pelo excesso, uma admiração se torna inveja. A virtude do prazer, por sua vez, vira luxúria. Quando exagerada, a virtude da indignação se transforma em ira. O orgulho muda para soberba e o descanso exagerado, preguiça.”
Mario Sergio Cortella
****************
Antes de ler esse livro nunca havia pensado sobre o pecado nessa ótica que o Cortella expôs. Achei simplesmente fascinante, porque é a mais pura verdade. O pecado surge de uma virtude exagerada.
E como sempre comento nos textos que escrevo, precisamos buscar o caminho do meio, nem tanto ao céu, nem tanto à terra, nem 8 nem 80…
Nesse trecho do seu livro, o Cortella cita alguns dos pecados capitais e suas respectivas virtudes exageradas.
Eu até já escrevi um texto tempos atrás falando sobre um dos exemplos que ele cita. A INVEJA [link aqui]. Já senti forte inveja de algumas pessoas, mas me trabalhei muito para superar isso, principalmente através do que considero o melhor dos antídotos: NÃO SE COMPARAR COM NINGUÉM. Se você não se compara com ninguém, é possível admirar imensamente uma pessoa sem invejá-la. Essa é a nossa busca pelo equilíbrio.
As pessoas que vivem para ter prazer desenvolvem a luxúria. Inclusive um termo bastante utilizado é HEDONISTA, que são as pessoas que só pensam em usufruir de prazeres, fugindo à todo custo dos sofrimentos. Essas pessoas não conseguem ser plenamente felizes, porque ninguém consegue ser feliz 100% do tempo. A felicidade só pode ser percebida e vivida porque sabemos da existência da tristeza. A tristeza serve como um parâmetro para percebermos quando vem a felicidade…
O exagero da indignação se transforma em ira. A ira é o sentimento de REVOLTA (voltar de novo…). A pessoa irada só se autodestrói, porque fica o tempo todo remoendo sua indignação. Quem está irado perde o equilíbrio e muitas vezes se torna impulsivo, dizendo coisas que não gostaria e pior, tomando atitudes que não deveria.
O orgulho exagerado se transforma em soberba, que é aquele sentimento de extrema autossuficiência, tipo assim: “Os outros precisam de mim, mas eu não preciso de ninguém…”. Esse é um extremo desequilíbrio! Todos nós precisamos uns dos outros e isso é maravilhoso. Temos virtudes diferentes e predisposições diferentes exatamente para compartilharmos aquilo que temos de melhor, aprendendo com quem sabe mais do que a gente em alguma coisa e ensinando aquilo que sabemos melhor do que os outros em outra coisa. Essa ideia é linda, essa é a base do que conhecemos como INTERDEPENDÊNCIA, ou seja, eu dependo dos outros para aquilo que não sou tão bom, mas ao mesmo tempo ensino através daquilo que sou um especialista.
Se nossa sociedade de fato vivesse esse princípio maravilhoso, esse mundo seria um completo paraíso e não haveria essa tal de soberba…
O descanso exagerado gera a preguiça. Se você não coloca seu corpo e mente para trabalharem, para entrarem em atividade, o que acontece é aquele velho e conhecido ditado: “Tudo aquilo que não é usado atrofia…”. Você gostaria de atrofiar sua capacidade de realização porque descansou demasiadamente? Certamente que não, concorda? Portanto, descanse, mas estipule um período limite para esse descanso, antes que ele se transforme em preguiça e lhe incapacite…
O pecado é uma virtude exagerada! Portanto. Desenvolva suas virtudes de forma equilibrada! Dessa maneira você estará automaticamente se livrando desses pecados que tanto nos incapacitam e atravancam nosso processo evolutivo…
Você não vai querer sair da frente da TV após dar o play nesta nova…
Será que você consegue identificar o número 257 em uma sequência aparentemente interminável de dígitos…
Se você é fã de comédias românticas que fogem do óbvio, “O Casamento do Meu…
Uma história impactante e profundamente emocionante que tem feito muitas pessoas reavaliarem os prórios conceitos.
Um filme charmoso e devertido para te fazer relaxar no sofá e esquecer dos problemas.
O escritor Marcelo Rubens Paiva, autor do livro que inspirou o filme Ainda Estou Aqui,…