Você já ouviu falar de pareidolia? É um fenômeno bastante curioso que nos permitem ver formas do cotidiano em objetos. Um dos exemplos mais claros é aquela formação rochosa em Marteque nos lembra um rosto. Outro, mais recente, que explicamos aqui, foi o rosto de Jesus que ‘apareceu’ no pescoço da Fernanda Souza durante o casamento da atriz. O que acontece é que o nosso cérebro, para compreender o mundo de forma mais rápida, é acostumado a fazer associações também rápidas com formas e coisas que costumamos ver em nosso cotidiano. O cérebro pega um ‘atalho’ e vemos rostos, aliens, etc.
E, agora, pesquisadores relacionaram esse fenômeno com o neuroticismo.
Um novo estudo, realizado no Laboratório de Ciências da Comunicação NTT, em Tóquio, cientistas mostraram a um grupo de voluntários uma folha de papel cheia de pontos espalhados de aleatoriamente. Os participantes deveriam contar para os cientistas se, naqueles pontos, viam alguma figura. Depois os cientistas cruzaram essas dados com os traços de personalidade dos participantes – e os mais neuróticos eram os que mais encontravam rostos nos pontos, invariavelmente.
Para os pesquisadores, isso faz bastante sentido: pessoas mais neuróticas, que costumam ser mais tensas e emocionalmente instáveis, são mais predispostas à pareidolia como um mecanismo evolutivo. Basicamente, elas estão sempre alertas a ameaças, o que significa que podem achar que há perigo onde não existe. E o perigo pode ter a forma de um rosto.
Fonte indicada: Galileu
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