Polícia Civil revela conclusão de investigação sobre morte de Marília Mendonça

O desfecho da investigação sobre a tragédia envolvendo a cantora Marília Mendonça (1995-2021) foi anunciado pela Polícia Civil nesta quarta-feira (04/10). A responsabilidade pelo acidente foi atribuída à negligência e imprudência do piloto Geraldo Madeiros e do copiloto Tarciso Viana. O caso foi oficialmente arquivado, uma vez que os responsáveis não sobreviveram ao trágico evento.

As autoridades revelaram que, antes do acidente, não foi estabelecido contato com profissionais para planejar o pouso no aeródromo, que era desconhecido pelos pilotos. Essa conduta protocolar, essencial nesse tipo de procedimento, não foi seguida. Além disso, a polícia considerou a possibilidade de homicídio culposo, caracterizado pela falta de intenção de causar mortes. Outras hipóteses, como falha mecânica, mal súbito ou atentado, foram descartadas pelo delegado encarregado do caso.

A tragédia ocorreu em 5 de novembro de 2021, quando Marília Mendonça, aos 26 anos de idade, perdeu a vida juntamente com outras quatro pessoas em um acidente de avião em Caratinga, Minas Gerais.

Um ano após o acidente, a polícia já havia informado que o piloto não realizou a manobra esperada, saindo da zona de proteção do aeródromo para o pouso, o que pode ter contribuído para o desfecho trágico, conforme afirmou o delegado regional de Caratinga, Ivan Lopes Sales.

O avião estava voando em baixa altitude quando colidiu com uma linha de distribuição da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). A Cemig não tinha a obrigação de sinalizar a rede, pois as torres estavam localizadas a 4600 metros da cabeceira da pista, fora da zona de proteção do aeródromo.

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Redação Conti Outra, com informações do Na Telinha.







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