Por Diego Caroli*
É comum encontrarmos “vítimas” constantes da “falta de sorte” – pode ser que você mesmo faça parte desse grupo. Permanecer muito tempo num emprego que o desagrada (ou até mesmo não ter emprego algum); estar num relacionamento no qual os descontentamentos são constantes (ou estar se sentindo solitário há tempos, sem conseguir se relacionar com alguém), dentre outras circunstâncias. Enfim, uma vida em que os objetivos nunca são alcançados. Tudo aquilo que se objetiva permanece constantemente longe, sem previsão de chegada.
Neste texto, trago-lhe uma boa e uma má notícia. Esta última é que você tem uma responsabilidade muito maior sobre esses insucessos do que imagina. A boa é que, do mesmo modo que é responsável, há a possibilidade de – a partir de seus esforços – mudar tudo isso que vem vivendo, experimentando uma vida bem diferente da atual.
Agora vem a grande questão: “De que forma posso ser responsável por tantas coisas que me fazem sofrer ou impedem minha felicidade?”
Não há nada que impossibilite tanto os progressos da humanidade quanto a descrença no merecimento de êxitos. Quando a pessoa não acredita em seu merecimento, acaba por se comportar sempre de forma a sabotar suas possibilidades. Acredita estar empenhado em melhorias, porém, sem perceber, tudo o que faz é criar circunstâncias que confirmem o quão indigno é!
Como escrevi anteriormente, acreditar que o amanhã será completamente diferente do hoje pode parecer romântico, porém, infelizmente não é real. É uma ilusão tão grande quanto crer que dormirá na pobreza e acordará milionário. Toda mudança provém de esforços, não de uma noite de sono.
Muitas vezes, não se está disposto a gastar toda a energia que um processo de mudança exige. É interessante verbalizar para todos – inclusive para si mesmo – o quão grande é o desejo de atingir determinados objetivos, porém, só de imaginar o trabalho que isso dará…
Uma das piores consequências de tentar algo por diversas vezes, sem que haja um resultado positivo, é que, em uma tentativa de proteger-se, pode-se optar por não mais arriscar.
O garoto que foi enganado por seus pais todas aquelas vezes que confiou neles pode generalizar tal desconfiança para toda e qualquer outra forma de relacionamento: “Não me permito confiar, já que a confiança em minha história de vida é sinalizadora de que estou prestes a ser magoado”. A garota que ouvia vaias sempre que precisava ler algum texto em sala de aula pode vir a evitar quaisquer outras circunstâncias nas quais tenha de se expor na vida adulta.
É interessante observar que você não é mais o mesmo. As circunstâncias também não são as mesmas. Porém, os efeitos de tais ocorrências permanecem intactos. A melhor forma de resolver tal questão? Arriscando-se! Somente experimentando novamente as situações terá a possibilidade de perceber que seus resultados podem não ser mais tão ruins, ou, quem sabe, venham a ser melhores do que possa imaginar!
Lembre-se: a porta pela qual a frustração entra é a mesma utilizada pela chegada da felicidade. Defender-se da decepção, infelizmente, significa perder muitas das possibilidades de contentamento que a vida pode lhe oferecer.
Revisão textual por: Alexandre Caroli Rocha
Diego Caroli atende em São Bernardo do Campo. Para mais informações e agendamentos entre em contato pelo email: diego_caroli@hotmail.com
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