Surge no horizonte uma esperança para as muitas pessoas que convivem com o Alzheimer ou que tem familiares com a doença. A FDA – agência reguladora americana – irá iniciar as análises de um medicamento chamado aducanumabe, desenvolvido pela pela empresa de biotecnologia americana Biogen, em parceria com a japonesa Eisai, que é anunciado como o primeiro remédio capaz de retardar o Alzheimer. A aprovação do medicamento pode sair em breve!
O aducanumabe se mostrou capaz de reduzir o declínio neurológico, melhorando em especial a memória, o sentido de orientação e a linguagem dos voluntários portadores da doença.
Além disso, também foram registrados benefícios nas atividades diárias, incluindo administração de finanças pessoais, realização de tarefas domésticas como limpar, fazer compras e lavar roupa.
A terapia, que consiste em uma infusão mensal, foi desenvolvida para pacientes nos estágios iniciais de Alzheimer. A conclusão da análise do órgão regulatório está prevista para o início de 2021.
De acordo com um relatório publicado recentemente pela FDA, a Biogen apresentou evidências “excepcionalmente persuasivas” de que seu medicamento experimental é eficaz, o que aumenta as possibilidades de uma aprovação rápida.
Um painel de especialistas, entretanto, fez recomendações para que a FDA não aprovasse o medicamento, alegando falta de estudos que comprovem sua eficácia. A possibilidade de negativa deflagrou rápida reação de grupos de pacientes que temem atrasos.
Todavia, o novo remédio pertence a uma das novas e promissoras classes de substância, chamada de anticorpo monoclonal, que imita o funcionamento das células de defesa do organismo humano.
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Redação Conti Outra, com informações do Guia da Farmácia.
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