Principal defensor da cloroquina, médico francês admite que medicamento não reduz mortalidade

Autor de um principais estudos que fundamentam a tese de que a hidroxicloroquina pode ser eficaz no tratamento contra a Covcid-19, o médico francês Didier Raoult mudou de posição e admitiu pela primeira vez que o medicamento não reduz a mortalidade da doença.

As informações foram publicadas no site do Centro Nacional de Informações sobre Biotecnologia, da França, e divulgadas pelo jornal Le Figaro.

“As necessidades de oxigenoterapia, a transferência para UTI e o óbito não diferiram significativamente entre os pacientes que receberam hidroxicloroquina com ou sem azitromicina e os controles feitos apenas com tratamento padrão”, admitiu o médico.

Raoult, no entanto, defende que o tempo de internação dos pacientes tratados com hidroxicloroquina foi menor. A hidroxicloroquina no tratamento contra a Covid-19 ainda tem outro defensor de peso, o presidente Jair Bolsonaro.

Em março de 2020, Didier Raoult divulgou um estudo que supostamente comprovava a eficácia hidroxicloroquina no tratamento do novo coronavírus, mas foi criticado pela Organização Mundial da Saúde e virou alvo de investigação do Conselho Nacional da Ordem dos Médicos, da França.

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Redação Conti Outra, com informações de Isto É.
Foto destacada: Reprodução.







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