“Muito do que gastamos (e nos desgastamos) nesse consumismo feroz podia ser negociado com a gente mesmo: uma hora de alegria em troca daquele sapato. Uma tarde de amor em troca da prestação do carro do ano; um fim de semana em família em lugar daquele trabalho extra que está me matando e ainda por cima detesto.
Não sei se sou otimista demais, ou fora da realidade. Mas, à medida que fui gostando mais do meu jeans, camiseta e mocassins, me agitando menos, querendo ter menos, fui ficando mais tranqüila e mais divertida. Sapato e roupa simbolizam bem mais do que isso que são: representam uma escolha de vida, uma postura interior.
Nunca fui modelo de nada, graças a Deus. Mas amadurecer me obrigou a fazer muita faxina nos armários da alma e na bolsa também. Resistir a certas tentações é burrice; mas fugir de outras pode ser crescimento, e muito mais alegria.
Cada um que examine o baú de suas prioridades, e faça a arrumação que quiser ou puder.
Que seja para aliviar a vida, o coração e o pensamento – não para inventar de acumular ali mais alguns compromissos estéreis e mortais.”
Lya Luft no livro Pensar é Transgredir
Mudar a cor dos cabelos é uma forma simples, mas eficaz, de renovar o visual…
Lavanderia costuma ser sinônimo de bagunça. São roupas sujas, roupas limpas ainda não guardadas, piso…
No mercado financeiro, a capacidade de antecipar dados tende a ser um diferencial para obter…
Tem gente que diz que basta sentir o cheiro do mar para o dia começar…
Tem algo nas comidas de rua que conquista a gente de primeira — seja pelo…
Francisco queria seguir como papa até o fim e se despediu com um arrependimento tocante,…