Produtor de ‘Os Simpsons’ revela que esteve em submarino que desapareceu: “Cai como uma pedra”

Mike Reiss, produtor e roteirista da longeva série animada “Os Simpsons”, revelou recentemente que esteve a bordo do submarino utilizado para visitar os destroços do Titanic. Na ocasião, ele deu detalhes da experiência cheia de apreensão, mesmo que extremamente confortável.

“Você simplesmente desce como uma pedra por duas horas e meia”, contou Reiss em uma entrevista concedida ao jornal The New York Times.

Reiss relata que, na época, o submarino da OceanGate foi desviado por correntes marinhas subaquáticas, indo parar a 500 metros da localização que fora inicialmente planejada. No entanto, a equipe presente no submersível conseguiu corrigir o desvio.

Ainda segundo o produtor, havia sanduíches disponíveis no submarino, mas ninguém conseguiu se alimentar devido à ansiedade causada pela situação momento.

Submarino desaparecido

A OceanGate e a Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmaram na tarde de hoje (22) que todos os ocupantes do submersível que estava desaparecido no Oceano Atlântico faleceram.

A OceanGate, responsável pelo submersível, emitiu um comunicado admitindo que os cinco ocupantes da embarcação forma a óbito. A admissão aconteceu momentos antes de uma entrevista coletiva da marinha norte-americana, logo após os familiares dos ocupantes serem comunicados.

“Destroços são consistentes com perda catastrófica de pressão da cabine”, informou o almirante John Mauger, da Guarda Costeira dos Estados Unidos.

A Guarda Costeira disse ter encontrado cinco pedaços maiores que “nos disseram que esses eram os destroços do Titan [o submersível]. “Primeiro, encontramos a ponteira sem o casco pressurizado. Essa foi a primeira indicação de que houve um evento catastrófico.” Mais cedo foram encontrados destroços do submersível a 3,2 km de profundidade e a 480 metros do Titanic.

Os oficiais da Guarda Costeira ainda deixaram claro que seguirão mapeando os destroços, e farão “o nosso melhor para descobrir o que aconteceu”. Veículos de operação remota continuarão operando no fundo do mar.

Segundo o contra-almirante, não há nenhum prospecto de encontrar passageiros com vida neste momento. As famílias das vítimas já foram informadas sobre os óbitos.

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Redação Conti Outra, com informações do Aventuras na História.







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