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Declare-se apaixonadamente. Ame intensamente suas virtudes. Seja paciente com seus defeitos.
Quando feliz, irradie alegria, abra os braços, dê risadas sonoras, e, na tristeza, se cuide com carinho, um chocolatinho, um chá, um livro, bons amigos.
Prometa não se afastar da boa saúde, nem se entregar a qualquer doença sem lutar. Seja um sentinela a postos em favor do seu bem estar.
Desfrute das boas companhias até não poder mais. Delicie-se, aconchegue-se, peça colo, ofereça o seu também.
Não entregue suas fragilidades sob qualquer juramento ou promessas. Seja de confiança, confie nos seus julgamentos. Aposte nos seus palpites, defenda o seu bom senso.
Não permita que violem seu caráter nem seus critérios a não ser por sua vontade. Não se venda, não se liquide, não ponha preço, não pague qualquer preço para ser quem você não é. Ame-se de graça e com gosto!
Ignore julgamentos e críticas maliciosas. O mundo está cheio de juízes e conselheiros que não valem uma réplica. Devolva as ingratidões para o lugar de onde elas vieram, as espertezas, as vantagens aos que não vivem sem elas. Proteja-se das ilusões e principalmente dos ilusionistas.
Permita-se todos os dias um pequeno agrado. Uns minutos a mais no banho quente, uma mensagem para alguém bacana, um doce, uma passadinha na papelaria, um cinema no meio do dia.
Trabalhe de forma que o resultado seja admirável e o descanso, proveitoso.
Se convide para passear, para rodar o mundo, ainda que seja uma volta no quarteirão. Viva por inteiro, guarde o suficiente para realizar seus sonhos, não pague o preço do tédio nem da preguiça.
Não se afaste de si, jamais queira ser outra pessoa ou ter ao lado alguém para fazer as juras que você ainda não fez a si.
Não dispense afetos verdadeiros, mas não dê a eles a sua responsabilidade de ser feliz com o que tem no dia de hoje.
Faça juras de amor a si e torne legítima a sua relação de amor com a vida. A troca de alianças com o mundo lá fora será mais leve e fácil de escolher e entender.