Quando um relacionamento começa a adoecer, ele emite sinais. O abraço é substituído pela queda de braços; o casal perde a cerimônia e já não escolhe mais as palavras para falar um com o outro; é quando a doçura das palavras cede lugar à aspereza e à grosseria. A parceria se transforma em rivalidade.
Sabe quando você não sente mais aquela confiança para confidenciar seus desconfortos com o parceiro por temer que ele vai usar tudo contra você? Daí você se lembra do quanto ele era gentil e acolhedor no início e compara à pessoa que ele se mostra no presente e, simplesmente, não o reconhece mais. Isso vale para ambos.
Fica nítido, também, que ele(a) já não faz questão de adotar uma postura empática num contexto desconfortável para você. E isso choca muito porque você estava acostumado(a) com aquele parceiro que fazia de tudo para te proteger.
Você vai perdendo o chão, a confiança, a admiração, a libido. A partir do momento em que uma pessoa ou ambas consideram um desaforo ceder em prol da relação, é sinal de que uma crise já se instalou.
No início do romance, as pessoas se importam, fazem de tudo para agradar e demonstrar interesse, mas, depois de um certo tempo, elas se sentem no direito de soltar as feras e revelar um lado nada sedutor.
São tantos amores bonitos se desfazendo, morrendo aos poucos, fatigados pela falta de cuidado e de zelo. Muitos amores se transformando em ranço porque os envolvidos optaram por dar vazão ao que tem de mais repugnante dentro de si. Não há encanto que sobreviva à falta de respeito, de transparência, de sensibilidade e de empatia.
Uma história impactante e profundamente emocionante que tem feito muitas pessoas reavaliarem os prórios conceitos.
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