Ninguém nasce com a estrela na testa, ou vem com rótulo de advertência, tampouco exibe prazo de validade. Sendo assim, é claro que às vezes – muitas vezes, na verdade -, podemos nos enganar acerca do caráter daqueles que cruzam o nosso caminho.
Pessoas desonestas costumam calcular de forma extremamente eficiente cada uma de suas ações; costumam modelar seu comportamento de acordo com suas escusas intenções. Não raras vezes são amáveis, solícitas e procuram tratar estranhos com fingida atenção e afeto.
É muito fácil cair na lábia de um psicopata, por exemplo. Estes indivíduos, desprovidos de sentimentos, emoções e empatia, são muito habilidosos na arte de seduzir, encantar e ludibriar os mais ingênuos e até os mais espertos.
Quando nos apaixonamos também costumamos ficar vulneráveis posto que nosso radar para encrenca tende a ficar lesionado nessas ocasiões. A paixão promove um blackout no bom senso e tira da gente a capacidade de ver sinais de perigo.
Novos empregos promovem aquela sensação boa de esperança, aquela crença de que “toda mudança é sempre para melhor” ou de que as novas oportunidades são sempre mais promissoras.
Faz parte da nossa natureza entregar-nos a essas bem-vindas distrações. São inocentes anestésicos que nos ajudam a passar por momentos difíceis, a deixar a decepções para trás e a acreditar nos recomeços.
Tudo isso é verdade e não configura nenhum crime ou confere a nós algum tipo de atestado de burrice. Nada disso! Faz parte. Até a página dois…
Por mais impecável que seja o disfarce de um mau caráter ou por mais resistente que seja o nosso otimismo, quando uma coisa começa a “dar ruim”, ou quando uma pessoa começa a sacanear a gente, a gente percebe. Acende aquela inconfundível luzinha vermelha bem na frente de nossos inocentes narizinhos. A gente vê, a gente sente, a gente intui.
O problema é que não raras vezes, apesar da clareza dos sinais de alerta, escolhemos fingir que eles não existem, escolhemos ignorá-los, na esperança de que o mal seja apenas uma cisma ou uma criação de nossa fantasiosa imaginação.
O fato é que essa intuição, esse formigamento na alma, esses pelos eriçados na nuca costumam ser certeiros. E deveríamos dar mais ouvidos ao que não se apresenta explícito; deveríamos confiar mais em nossa capacidade de ler nas entrelinhas.
Agora… verdade seja dita: ser ludibriado uma vez é quase obrigatório nessa vida; faz a gente acordar, ampliar nossa capacidade de “ler” pessoas, torna a gente mais esperto diante de um ser dissimulado. Ou, pelo menos, deveria ser assim.
Fomos enganados! Passado o susto, a perplexidade e a indignação, é fundamental darmos o próximo passo: aprender com os tombos! Principalmente aqueles provocados por tapetinhos puxados de debaixo de nossos pés. Precisamos aprender a nos blindar dessa gente, a colocar limites claros e intransponíveis, a dar um basta em alto e bom som, e de forma definitiva.
Porque aquele que abusa da boa vontade de outro costumam gostar de variar de vítimas. A menos que percebam que estão diante de uma vítima profissional. Então, em caso de ter sido feito de bobo, ou boba… Tome distância, delete, bloqueie, suma do mapa. E entenda que se a mesma pessoa te enganar mais de uma vez, a culpa não será mais 100% dela.
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