Quando eu te encontrar, o amor não será breve. Não precisaremos ostentar o nosso sentimento em busca de uma aceitação que não seja própria. O tempo concedido será para aproveitarmos cada laço que nos une em busca de algo maior, a cumplicidade. Enquanto o mundo lá fora estiver se perdendo nos maldizeres, estaremos de mãos dadas, de corpo e alma para criarmos um presente que flerta com o futuro.
Quando eu te encontrar, os dias terão novos significados. Decidiremos onde colocar cada beijo e abraço, de forma que tudo caberá na mais alta euforia. Porque somos intensos e não temos medo de expressar sentimentos. Vamos rir, mas também vamos chorar. Mas, em momentos pausados, não esqueceremos os motivos que nos levaram a estarmos juntos.
Quando eu te encontrar, teremos muito a conhecer. Novas canções, filmes e livros. Vamos lapidar os nossos conhecimentos a partir de outras essências e experiências, destacando essa fome de compartilhar carinhos nutridos por quereres, e não obrigações. Uma parceria, crime inafiançável de dois amantes fora da lei.
Quando eu te encontrar, a simplicidade fará morada. Não precisaremos de muito para vivermos. Eu, você e alguns sonhos. A partir daí, a estrada é sem direção definida. Dependerá de muitas conversas, trocas e ouvidos. Calma e paciência para saber absorver e reconhecer o outro. Sem pressa, mas nem por isso acomodados.
Quando eu te encontrar, não iremos nos perder. Não definharemos solidões como nos amores passados. Aquilo tudo foi importante. Caímos. Aprendemos. Mas o nosso encontro trará todas essas decepções e transformará em entrega. Desmedida e reservada para dois. Dois loucos apaixonados ou qualquer outra nomenclatura que quisermos.
Quando eu te encontrar, o amor não será breve. A vida será mais vida, prometo. Perdidos na aventura mais surpreendente de nossas vidas, o destino em quatro mãos. Segure firme, porque quando eu te encontrar, apenas direi – vamos?