Muitas vezes os pais não procuram atendimento psicológico infantil, por sentirem que falharam na educação do filho, receio de serem julgados pelo profissional, medo de serem responsabilizados pelos sintomas da criança, etc.
Esse singelo texto tem como objetivo apresentar alguns “sinais” que, se emitidos pelas crianças, devem ser observados pelos pais com mais atenção para que eles intervenham e, se necessário, procurem ajuda profissional.
Acredito que “semear” informações é importante para desfazer o estigma que envolve a psicoterapia e diminuir a resistência de buscar um profissional, quando há um sofrimento apresentado pela criança.
Antigamente havia uma crença generalizada de que as crianças não tinham problemas e de que a infância era um período de plenitude da vida de todas as pessoas. Entretanto, estudiosos descobriram que as crianças, assim como os adultos, apresentam: ansiedade, angústia, medo, tristeza, entre outras emoções negativas. Esses e outros sentimentos desagradáveis fazem parte do desenvolvimento normal da criança, entretanto se forem estendidos por muito tempo ou impactarem a vida escolar, social ou familiar, deve-se tentar identificar os causadores do sofrimento.
Muitas vezes a criança sinaliza que há um problema familiar, já que ela capta com facilidade as circunstâncias vividas, mas não verbalizadas pela família. E a criança acaba fazendo a função de expor alguma dificuldade enfrentada dentro do contexto familiar.
Não é verdade que os pais precisam sair correndo em busca de um profissional se algo não vai bem, pois muitos “sintomas” fazem parte da faixa etária que a criança se encontra. E antes de procurar um psicólogo, acredito que muitas vezes os pais possam compreender as dificuldades de seus filhos e alinhar o funcionamento familiar para a melhora dos sintomas de suas crianças.
Como as crianças, principalmente as menores, expressam suas emoções através do brincar, sugiro que os pais passem algum tempo da semana com seu filho e proponham algumas atividades, como: brincar de faz de conta, desenhos livres ou ainda pedir para a criança contar uma historinha inventada por ela e observar, durante essas atividades, as palavras, comportamentos e os afetos que transbordam da criança durante essas práticas.
Certamente os pais identificarão algumas fantasias ou aspectos emocionais que poderão ser cuidados dentro do contexto familiar, através de conversas e ajustes da rotina.
Alguns “sinais” que devem ser observados pelos pais:
Acredito que não se deve “psicopatologizar” todas as emoções ruins ou difícil de lidar, entretanto, esses “sinais” se emitidos pelas crianças, por um determinado tempo, requerem atenção e, se necessário, os pais devem procurar um profissional da área para ajudar a criança e obter maiores orientações.
Imagem de capa: Olimpik/shutterstock
Se você é fã de comédias românticas que fogem do óbvio, “O Casamento do Meu…
Uma história impactante e profundamente emocionante que tem feito muitas pessoas reavaliarem os prórios conceitos.
Um filme charmoso e devertido para te fazer relaxar no sofá e esquecer dos problemas.
O escritor Marcelo Rubens Paiva, autor do livro que inspirou o filme Ainda Estou Aqui,…
A produção, que conta com 8 episódios primorosos, já é uma das 10 mais vistas…
A Abracine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema) considera este um dos 50 melhores filmes…