Por Adriana Vitória
Um aspecto importante do amadurecimento é entender que a vida é feita de trocas de interesses e que não há nada de mal nisso.
São elas que fazem o mundo girar, as mudanças ocorrerem, as plantas crescerem, nossos objetivos serem alcançados.
Pessoas entram e saem da nossa vida o tempo todo. Umas passam por segundos, outras por minutos e algumas permanecem durante toda a vida, mas a verdade é que com quase todas não estabelecemos nenhum vinculo afetivo.
Elas chegam, passam seus recados e se vão, levando com elas algo que lhes demos e ficamos nós com o que foi colhido.
É uma lista interminável de pessoas que, num dado momento da nossa vida, nos ajudou de alguma forma e nós também ajudamos a elas.
O problema começa quando, em nosso vazio infantil, queremos transformar todos em amigos, ou pior, amantes e ate parceiros da vida, gerando filhos e uma vida infeliz pra todos.
É comum ouvirmos expressões de decepção de pessoas diante da indisponibilidade da outra, do tipo: fulano(a) é falso, duas caras, não esperava isso dele(a) e por ai vai.
O fato é que, trocarmos algo com alguém por alguns minutos, dias ou anos, não faz de ninguém nosso amigo ou vice versa.
Tem um momento na nossa vida em que temos que crescer, é inevitável.
Crescer significa compreender como tudo funciona dentro de nós e ao nosso redor. É entender que todos necessitamos de ajuda para seguir em frente. Que somos, sim, limitados e que um único ser humano não é capaz de, sozinho, nos fornecer tudo que precisamos.
Aceitarmos esta realidade da vida é fundamental.
Os verdadeiros afetos são raros, mas todos têm algo a contribuir para o nosso desenvolvimento.
Uma história impactante e profundamente emocionante que tem feito muitas pessoas reavaliarem os prórios conceitos.
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