O ator e comediante Robin Williams faleceu no dia 11 de agosto de 2014, em sua casa, na Califórnia. Um agente de sua assessoria de imprensa informou a mídia que o ator vinha passando por uma crise severa de depressão. Segundo a polícia, a causa da morte foi suicídio. Ele tinha 63 anos.
Apesar da morte de Williams ter revoltado muitas pessoas, sua carreira profissional o dignificou além de qualquer julgamento.
Williams, um dos atores mais queridos e carismáticos de Hollywood, sempre escondeu o fato de que convivia com a depressão. Apenas sua esposa, alguns familiares e um punhado de amigos próximos sabiam dessa condição. Quando sua morte foi anunciada, milhões de fãs em todo mundo sentiram sua falta e decerto continuam sentindo.
Nascido na cidade de Chicago, o ator estreou como ator na comédia Mork e Mindy (1978), um seriado de TV americano que teve cinco temporadas ao todo.
Ao longo de sua carreira muito bem-sucedida, Robin Williams ganhou cinco Grammys, quatro Globos de Ouro, dois Emmys e um Oscar.
Os filmes em que participou contém mensagens filosóficas riquíssimas; suas palavras saltam para fora das telas e reverberam na mente com impacto.
Williams foi um ator inclinado para a comédia e o drama. Mas ele já fez papel de vilão em filmes policiais, de suspense e thrillers psicológicos.
Em memória ao ator, aqui estão os possíveis 10 melhores filmes com ele:
Bom Dia, Vietnã é um enorme sucesso que rendeu a Williams sua primeira indicação ao Oscar e Globo de Ouro. No filme, o ator interpreta um DJ cômico e irreverente chamado Adrian Cronauer, que comanda a rádio das Forças Armadas do Vietnã. Em meio às experiências de guerra, ele faz piadas para promover o ânimo e gerar força de vontade nos soldados americanos que, ao superar os inúmeros desafios militares, também lutam contra a hipocrisia de seus superiores.
Essa é a história melodramática de Patch Adams. Após tentar o suicídio e se internar num hospital psiquiátrico, ele passa por uma verdadeira revolução interna e, de volta à sociedade, atende pacientes usando um simples método de tratamento: bom humor.
Robin Williams deu vida ao personagem Peter Pan nesta que é a melhor versão da história. O ator interpreta o menino que não quer crescer em sua versão mais velha. Ele precisa voltar à Terra do Nunca para salvar seus amigos em apuros nas mãos do Capitão Gancho. O filme sugere que todas as pessoas devem amadurecer, mas também manter o espírito aventureiro e imaginativo da infantilidade.
Baseado em um livro de memórias de Oliver Sacks, esse filme apresenta a história de Malcolm Sayer (Robin Williams), um neurologista britânico recém contratado para trabalhar num hospital psiquiátrico. Após fazer uma série de pesquisas, ele chega à hipótese de que um novo remédio para mal de Parkinson pode ser a solução mais eficaz aos tratamentos convencionais. Seus procedimentos farmacológicos pioneiros fazem a diferença.
O Homem Bicentenário narra a história de Andrew (Robin Williams), um robô comprado por uma família para fazer serviços domésticos. Aos poucos ele vai apresentando características de seres humanos, como curiosidade, inteligência, emoções e personalidade. O enredo do filme é lírico e poético, evidenciando um robô personificado que luta pela liberdade como todas as pessoas com as quais convive.
Nesse filme absurdamente emotivo, Robin Williams foi ótimo em interpretar Jack, um menino da quinta série com um distúrbio raro de envelhecimento: ele cresce quatro vezes mais rápido que um ser humano normal. Com aparência de 40 anos e uma vida destinada à brevidade, o jovem Jack sofre bullying, rejeição e intimidação na escola. Apesar de sofrer por sua condição degenerativa, ele conta com pessoas que lhe mostrarão que uma vida boa não se mede por seu tempo.
Robin Williams em uma de suas atuações mais conhecidas. Após passar por um divórcio complicado, um ator se disfarça como empregada, a Sra. Doubtfire, para poder passar mais tempo com seus filhos que estão sob a custódia de sua ex-mulher. Uma comédia dramática clássica.
Will Hunting, zelador do Massachusetts Institute of Technology (MIT), é um aluno rebelde e inteligente com dom para a matemática. Ele luta intermitentemente contra fantasmas de seu passado nebuloso e precisa de ajuda. Mas Will odeia todos os profissionais designados para atendê-lo, até o psicólogo Sean Maguire (Robin Williams) entrar em sua vida e lhe dar uma nova direção. O filme mostra que o talento é difícil de gerenciar; mais ainda, é difícil de ser aproveitado se não houver uma boa causa para validar os esforços.
Um filme arrebatador que influencia legiões de professores e alunos em grande escala. Neste drama filosófico, Williams interpreta um professor de poesia, John Keating, que leciona em uma escola com regime de internato. Contrariando todo o sistema educacional dessa instituição conservadora, ele usa métodos excêntricos e inovadores para incentivar seus alunos a perseguir seus objetivos e valores, questionarem as regras impostas e pensarem por si próprios. O filme é regido pela filosofia Carpe Diem, possui diversas citações literárias e apresenta uma dicotomia interessante entre disciplina e liberdade.
Neste filme clássico e lucidamente memorável, Robin Williams é Alan Parish, um garoto (depois adulto) que descobre um curioso jogo de tabuleiro enterrado em uma parede de terra. Quando decide jogar com sua amiga, eles são transportados para um mundo bizarro onde precisam lidar com desafios complexos e personagens exóticos. Em Jumanji, eles descobrirão como algumas tarefas exigem trabalho em equipe. Um filme autêntico, divertido e estimulante que faz lembrar, com saudosismo, do legado deixado por Robin Williams.
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