O lendário jornalista e apresentador da televisão brasileira, Cid Moreira, faleceu nesta quinta-feira (3), aos 97 anos de idade, deixando um legado de respeito no jornalismo e uma carreira marcada por mais de sete décadas de trabalho na comunicação. O jornalista, conhecido por sua voz inconfundível e passagem icônica pelo “Jornal Nacional”, da TV Globo, estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, onde tratava uma pneumonia nas últimas semanas.
Apesar da idade avançada e dos problemas de saúde, a morte de Cid Moreira não encerra os desdobramentos de uma intensa disputa familiar que ganhou os holofotes nos últimos meses. Com um patrimônio estimado em R$ 40 milhões, o jornalista deixa para trás não apenas um legado profissional, mas também um imbróglio jurídico que envolve seus filhos e sua esposa, Fátima Sampaio Moreira.
O conflito familiar emergiu publicamente em 2021, quando os filhos de Cid, Rodrigo e Roger Moreira, entraram na Justiça com um pedido de interdição do pai, alegando que o jornalista já não tinha mais capacidade de gerir sua vida e suas finanças. Segundo a ação judicial, os herdeiros apontaram que Cid, aos 93 anos, teria perdido o discernimento para tomar decisões complexas, deixando-o vulnerável a interferências externas.
No centro da controvérsia está Fátima Moreira, esposa de Cid há 15 anos, que foi acusada pelos enteados de maus-tratos e de manipular o patrimônio do jornalista. Segundo os filhos, Fátima teria se beneficiado da condição de saúde debilitada do apresentador para assinar documentos que transferiam parte dos bens para seu nome, levantando suspeitas sobre a autenticidade das assinaturas.
As alegações ganharam grande repercussão nas redes sociais e foram amplamente comentadas em programas de televisão, dividindo a opinião pública. Em resposta, Fátima negou veementemente as acusações e afirmou estar cuidando do marido com dedicação e zelo. Ela também sustentou que o casal sempre geriu o patrimônio em conjunto e que as ações dos filhos visavam apenas obter vantagem financeira.
Rodrigo e Roger, por sua vez, reforçam que nunca tiveram interesse em despojar o pai de sua fortuna, mas sim garantir que ele tivesse uma qualidade de vida condizente com a trajetória que construiu. Eles denunciam, ainda, que Fátima os afastou do convívio familiar e restringiu as visitas ao pai.
Além do conflito familiar, Cid Moreira deixa um legado significativo para o jornalismo brasileiro. Aposentado desde 1996, o jornalista foi uma das figuras mais respeitadas da televisão nacional, conhecido por sua postura serena e precisão na leitura de notícias. Sua voz grave e pausada marcou uma era de ouro no “Jornal Nacional”, do qual foi âncora durante quase três décadas.
O futuro da herança e os desdobramentos da disputa judicial ainda são incertos. No entanto, com a morte de Cid, é provável que as ações judiciais se intensifiquem, com ambas as partes buscando assegurar seus direitos no espólio do jornalista.
A perda de Cid Moreira deixa uma lacuna no jornalismo e evidencia que, mesmo entre figuras públicas de grande prestígio, a harmonia familiar pode ser desafiada por interesses patrimoniais e discordâncias profundas.
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