Se não puder fazer com amor, por favor, nem faça.

Seja lá o que você vai fazer, se não tiver um pinguinho ao menos de amor envolvido, não faça, não. Vai sair mal feito, obrigatório, forçado, fingido. Vai ficar ruim. E tudo que a gente faz de ruim só piora a vida para nós e para os outros. Então, pra quê?

Melhor não fazer nada. Melhor nem levantar da cama. Ou você faz com amor ou é melhor não fazer. Simples. Porque atrapalha, sabe? Prejudica quem tenta fazer algo bom na vida, com boa vontade, boa fé.

Fazer qualquer coisa, de qualquer jeito, sem o mínimo que seja de amor nivela tudo por baixo. Cria padrões medíocres, transforma-nos em mulas infelizes, enfezadas, puxando carroça sob o chicote.

Vai fazer um comentário? Pense. É por amor a alguém, uma ideia, uma causa? Muito bem! É só para encher o saco, destilar veneno, espetar quem precisa se sentir tão mal quanto você? Pense de novo: será mesmo que não há nada melhor a fazer por aí?

Faça um café, um favor, um passeio, um elogio, qualquer coisa. Arrume o que fazer! Mas tenha a bondade de fazer com amor, pelo Amor de Deus! Ou vai dar azia, dor de barriga, pesadelo e outros efeitos colaterais em alguém. Incluindo você.

Tem gente demais enchendo de ódio esse mundo, essas ruas, suas casas e empresas e seus grupos reunidos em redes sociais. Gente demais tornando tudo pior em atitudes rasteiras e gestos pequenos como pulgas, carrapatos e outras parasitas. Vai engrossar esse caldo maldito a troco de quê? Se não der pra fazer com amor, por favor, nem faça!







Jornalista de formação, publicitário de ofício, professor por desafio e escritor por amor à causa.