O mundo anda lotado de arrogância e de presunção, de gente que se acha, de gente que se coloca como dona da razão, acima do bem e do mal, que não enxerga nada nem ninguém, a não ser a si mesmo, priorizando as próprias necessidades, em detrimento de qualquer forma de convivência com troca. É difícil encontrar alguém que cede, que repensa e assume estar errado. E fica difícil encontrar amor nesse contexto.
Esbarramos o tempo todo com pessoas que apressadas, indo para não sei onde, sem saber por quê. Lemos declarações raivosas e ofensivas nas redes sociais, em que se julgam os outros de maneira rasa e preconceituosa, sem que se ouça qualquer versão da história que não seja a que convém aos próprios princípios. É como se a verdade de cada um fosse absoluta, inquestionável, inegável.
Talvez toda profusão de aconselhamentos sobre afirmação de autoestima, aliada à cultura do status material, tenha concorrido ao endurecimento dos sentimentos, à disseminação do pavor a ter dúvida, a ter medo, a ter erros, a ser, enfim, humano. Com isso, vamos nos afastando de nossa essência acolhedora e solidária, tornando-nos fechados aos encontros recíprocos, afinal, o outro pode usar nossas ofertas contra nós.
É preciso que nos conscientizemos de que somos parte de um todo, de que não podemos nos desvincular do coletivo ao caminharmos, ou nos tornaremos cada vez mais egoístas e impossibilitados de encontrar as pessoas certas com quem compartilharemos nossas conquistas e frustrações. Nada tem sentido se confinado tão somente ao eu, pois o que se restringe a si só fica desprovido de alcance, de influência benéfica sobre quem está ao lado.
Temos que ser mais humildes, para que enxerguemos o outro e possamos nos ver com os olhos alheios, pois é assim que nos aprimoramos, é assim que aprendemos, é assim que nos tornamos mais gente, no sentido de conseguirmos mudar o mundo para melhor. Caso nos fechemos na arrogância da falsa autossuficiência, ficaremos parados no mesmo lugar, solitários e com a sensação de que sempre falta algo.
Ser humilde, no entanto, não significa enxergar-se como menos merecedor, menos capaz, menos qualquer coisa que seja, muito pelo contrário: é ter a certeza de todas as suas potencialidade e também do que precisa ser mudado. É valorizar-se sem se vangloriar, é gostar de si mesmo, saber dizer não quando tiver de ser dito e ajudar com prazer quando for necessário. Sempre agindo em favor de si mesmo e dos outros, sem machucar nem ferir ninguém pelo caminho.
Como se vê, é necessário pautarmos as ações pelo olhar além de nós mesmos, mas jamais deixando de nos preservar no que for necessário, pois, caso priorizemos somente o outro, a bondade provavelmente se transformará em servidão, haja vista o encontro com aqueles que não fazem nada mais do que se aproveitar dos outros. A humildade é essencial para que consigamos ser alguém feliz e realizado, que ajuda quem precisa; porém, sempre tomando o cuidado de não nos anularmos por completo, para satisfazer vontades descabidas de gente pequena.
Os nomes próprios carregam mais do que apenas uma identidade. Eles revelam histórias, culturas e…
Este filme que fez enorme sucesso nos cinemas e agora está disponível na Netflix retrata…
Theo, de 10 anos, esteve com o pai no show do Linkin Park em São…
Muitas pessoas se questionam se a relação que têm com alguém especial é apenas uma…
Se você deseja atrair mais seguidores para o seu perfil no Instagram, uma das estratégias…
Se você está procurando um filme para aquecer o coração nesse fim de ano, a…