Como fazer para dar um tempo nos nossos pensamentos aleatórios? Como diminuir aqueles pensamentos que nos perturbam? Como reduzir o nosso nível de estresse em segundos? Como estar mais consciente do que está acontecendo?
O momento presente é inevitável. Ele está acontecendo nesse exato momento e qualquer forma de analisá-lo é trabalhar com o seu passado.
Existe, hoje, um boom de livros e explicações sobre o agora e o presente (o poder do agora, praticando o poder do agora, aprendendo a viver no momento presente, o presente, Mindfulness, o poder do silêncio). Muitos trabalham com a perspectiva que o agora acontece, só que não estamos nele, pois estamos sempre vagando no passado ou no futuro.
Entretanto, estar no agora é perfeitamente possível, uma vez que não se tem escolha sobre isso. E melhor: você vive no agora! Isso mesmo: é no agora que você respira.
Você não diz para si mesmo: “Peraí que eu vou respirar daqui a uns minutinhos, que, no momento, tenho algo mais importante para fazer”, ou “Meu coração pode parar um pouco, que eu quero ver se, nesse meio tempo, faço outras atividades”. Isso tudo é irreal e incabível, não?
Você está acontecendo no agora, todo o seu corpo está funcionando no agora e tudo ao seu redor também está sendo agora. Como, então, eu posso dizer que o agora está perdido em algum lugar e que a minha vida depende de achar esse bendito presente?
É por isso que peço, nesse momento, que deixe de lado alguns conceitos que você já tem sobre o momento presente. Não há nada que possa levá-lo ao momento presente; você já está nele.
Partindo desse princípio: então, o que me falta?
A consciência sobre ele!
É olhá-lo, é saber que ele existe e que é, na verdade, o que de mais real se pode existir.
Uma forma de perceber o agora é tomar ciência sobre o seu corpo: o seu peso sobre o chão, sobre a cadeira, os dedos dos pés, o seu pé, joelhos, pernas, abdome, peitos, ombros, braços, mãos, pescoço, rosto, couro cabeludo.
Outra forma é perceber a sua respiração. Como ela está nesse momento?
Outros exemplos: apreciar a natureza sem interpretações ou julgamentos, questionar-se (Quem eu sou? Onde estou? O que está acontecendo agora?), estar em silêncio, perceber os seus sentidos (o cheiro ambiente, as sensações, o sabor do que come, a temperatura) e tudo o mais que levá-lo ao que é essencial.
Não é necessário dizer nada, apenas pense nas palavras inspiro e expiro. A consciência no “traz” ao momento presente. Essas palavras no relembram do momento presente.
• Ao inspirar, pense “inspiro”, com consciência do ar que penetra nas suas narinas;
• Ao expirar, pense “expiro”, consciente do ar que sai pelas suas narinas.
Estamos conscientes da nossa respiração simplesmente ao focá-la. Podemos praticar esse exercício na hora, dia e local que quisermos. Não tem contraindicações e nem constrangimento.
Outras variações sugeridas também são:
Pense “profundamente” durante a inspiração e “lentamente” durante a expiração.
Calma, bem-estar; sorrir, apaziguamento.
Pense “calma, bem-estar” durante a inspiração e “sorrir, apaziguamento“ durante a expiração.
Pense “instante presente” durante a inspiração e “instante maravilhoso” durante a expiração.
Leve isso como um presente para você e boa prática!
Seguindo respirando…
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