Por Edney Souza
Você pode estar amando ou não, sozinho ou acompanhado, triste ou feliz. É comum que muita gente use uma métrica binária para medir sentimentos.
Porém como definimos que estamos amando mais isso do que aquilo? Como afirmar que estamos nos sentindo sozinhos quando estamos rodeados de pessoas? Como dizemos que alguém nos faz mais feliz do que outras pessoas?
Às vezes aquilo que é mais recente, ainda mais forte em nossas memórias, é o que ganha a etiqueta de maior intensidade. Outras vezes a lembrança mais intensa é do passado e a dor do recesso define a ordem de importância em nossas mentes.
Às vezes medimos presença pelo tempo dedicado, ou pela qualidade do tempo gasto, ou ainda pela importância de um carinho nas horas certas.
Mas medir tempo sem cronômetro, intensidade sem termômetro e distância sem GPS é bastante complicado, além de impreciso.
Com toda essa imprecisão é comum sermos injustos quando medimos as coisas do coração, é comum termos memória curta e seletiva, é comum magoarmos quem nos quer bem.
Sentimentos não foram criados para serem medidos, no mundo das emoções e sensações é melhor deixar as métricas de lado para se emocionar e sentir à vontade.
Ainda não encontrei contra-indicações para lágrimas e sorrisos, use sem moderação.
Fonte indicada: Interney.net