Bem que a gente podia ter uma maquininha da verdade para detectar quando os danadinhos estão tentando nos passar a perna, não é mesmo?
E, dizem, que as mães são seres impossíveis de serem enganados… Será mesmo?
O fato é que sejam crianças, adolescentes ou jovens, às vezes nossos filhos nos enganam e a gente não percebe.
É claro que a criança muito pequena tem poucos recursos para criar mentiras complexas… são mais fáceis de pegar!
Mas, à medida que crescem, parece que eles vão se especializando!
Veja aqui 6 dicas para ajudar pais e mães confusos a detectar as mentiras de seus filhos:
1 – Se eles desatarem a falar sem parar, mais rápido que o normal, ou ficarem “engasgando” nas palavras, ou repetindo muito “é…”; “aí…”; fique esperto! Essa história aí que você está ouvindo está mais para fake news do que para a realidade mesmo!
2 – Em vez de responder, eles repetem a pergunta que você fez. Você pergunta: “Você fez todas as lições de casa assim que chegou da escola, antes de ir jogar videogame?”; e ele responde “Se eu fiz as lições?” ou “Como assim?”… Chiiiiii… sinto lhe informar que você está sendo enrolado.
3 – A criaturinha parece um daqueles bonecos infláveis de porta de borracharia. Mexe no cabelo, retorce as mãos, fica saltitando no lugar, cruza e descruza os braços… Tá na cara que essa versão aí dos fatos não corresponde à cena do crime.
4 – Os olhos não param quietos ou parecem vidrados? Pode ser mentira – ou melhor… há uns 80% de chance de ser mentira. O contato visual tranquilo requer que se esteja dizendo a verdade. Ao mentir, crianças bem pequenas olham para o além; crianças um pouco maiores arregalam os olhos e adolescentes piscam mais que o normal.
5 – Os gestos entregam uma mentira: tocar o nariz enquanto fala, cutucar os lábios, coçar as orelhas, enrolar os cabelos… podem ser sinais de que você está entrando no mundo paralelo da não verdade. Observe! Aliás… observe-se! A gente faz igualzinho!
6 – A história não tem pé nem cabeça? Começa no corredor da sala de aula e acaba na viagem de férias do ano passado… Muitas vezes, as crianças e mesmo os adolescentes acreditam que quanto mais detalhes acrescentarem à narrativa, mais chance terão de serem bem-sucedidos na enganação. Só que eles acabam se enrolando. Basta uma pergunta bem objetiva para ligar uma coisa na outra e “Pronto!”, o discurso não se sustenta.
Pequenas mentiras fazem parte da natureza humana. Atire a primeira pedra quem nunca inventou uma desculpa para não comparecer a uma festa ou compromisso ao qual não queria ir, ou que não concordou com alguém só para ter paz…
A criança é igual!
No entanto, é preciso ficar atento. Se a mentira vira um hábito, pode trazer grandes prejuízos ao desenvolvimento emocional, social e moral da criança. É preciso fazê-la enxergar que quando mente rouba de si mesma a confiança de seus pais. Portanto, não seja muito rígido ou ofensivo quando estiver tentando pegar alguma molecagem. Com jeitinho, a gente consegue obter a história real e orientar quando os comportamentos não estiverem adequados.
Contra a mentira a receita infalível é: paciência com recheio de firmeza, mais cobertura de coerência!
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