Não é bem um conselho, ou, tampouco, um discurso daqueles encontrados ao acaso. Mas seja a melhor versão de si. Parece fácil dizer e até mesmo descomplicado para praticar, eu sei. Se fosse simples ignorar os medos, inseguranças e a ausência da coragem para abraçar tais autoconhecimentos, o viver poderia encaixar mais sublimemente. Ainda assim, precisamos tentar. E tentar é tudo o que nos é permitido. Não demandam pedidos, regras e aceitações de terceiros. Basta reconhecer a própria poesia, o abraço apertado, o gesto bendito. Experimente. Desconheça complexidades e incite trivialidades. O coração precisa. Você precisa.
A partir do sorriso, dê o primeiro passo. Entenda e estenda a espiritualidade presente nos sentimentos. Dance, cante, escreva e beije. Atire-se de cabeça nos momentos dos quais fizerem o corpo respirar vida. Sobreviver é uma escolha enquanto viver é imprescindível. Ame a si. Ame o outro. Pratique mais encontros ao invés de se conformar com partidas. A chuva no rosto, os pés descalços, as mãos em respeito e afeto. Transborde. Sinta. A oportunidade presenteia quem almeja seguir e não ficar parado. Mas se os dias estiverem dolorosos, desacelere e aporte. Não há nada de errado em deixar escorrer algumas lágrimas e se ver abatido por tristezas. O problema é quando isso acaba sendo tudo a ser enxergado mais à frente. Logo depois, levante. Peça desculpas. Perdoe e reconstrua caso seja necessário. Mentiras sinceras continuam sendo mentiras e você não quer isso guardado.
Sobre ser a melhor a versão de si, é nas mudanças que elas ocorrem. Sem um final predestinado, tudo depende do quanto estamos dispostos e receptivos, seja para nós ou outro alguém. De qualquer forma, apenas seja. Do seu jeito. Especial, único e memorável.