Imagem de capa: Breslavtsev Oleg, Shutterstock
Não tá fácil, não. Somos uma geração de muitas metades no meio de poucos inteiros. Concentramos esforços demais para desfazer laços e para questionar afetos. Perdemos um tempão discutindo um jeito melhor de vivermos, mas quase não colocamos em prática aquilo que achamos merecer.
Tenho visto, e não é de hoje, o quanto depositamos maldizeres aos que não ficaram. O quanto, nos piores dias, desejamos resultados negativos para todos que não concordaram com algo que sentimos e dissemos. Parece que estamos cada vez mais imersos numa onda de egoísmos e solidões. Nada é suficiente quando olhamos para os lados. Temos essa sensação constante de vazio, mesmo que estejamos cercados por outros. E a dor é ainda maior no momento em que reconhecemos diferenças e desuniões.
Hoje, querer reciprocidade virou um mantra diário. Mas quantas vezes, por livre e espontânea vontade, demos em troca esses gestos incalculáveis? Será que precisamos tanto pedir algo que deveria vir assim, sinceramente? É quase como se apontassem um amor na nossa cara e dissessem, ame-o ou ame-o mais. Quer dizer, será que não percebemos que inteiros são inteiros justamente por não agirem tal qual metades?
Amor não funciona sob pressão. Amor funciona em formato de escolha. O que é recíproco, também é livre. Não invade, viola ou escancara. O que quer que seja que aprendemos até o presente sobre inteiros, acredito que estávamos errados. Ainda somos metades. E metades no meio de poucos inteiros, não funcionam, não existem e, tampouco, amam.
O caso aconteceu na noite de segunda-feira (27), na BR-116, em Ponte Alta.
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