“Todos nós morreremos um dia. Não podemos escolher como ou quando, mas podemos decidir como vamos viver. Então faça, decida, escolha. É esta a vida que você quer viver? É esta a pessoa que quer amar? É este o melhor que consegue ser? Você pode ser mais forte? Mais gentil? Mais compassivo? Decida. Inspire. Respire. E decida.” Meredith Grey
Nunca antes na história tivemos tanta opção e liberdade para escolher. Em um universo de inúmeras possibilidades e oportunidades escolher muitas vezes é complexo, e é comum que sejamos inundados e até paralisados pelas dúvidas. Acredito que isso acontece porque racionalizamos demais nossas escolhas. Talvez então a razão nem sempre seja a melhor ferramenta na hora de escolher.
O peso de nossas escolhas e nossa maneira de escolher muda muito conforme vamos amadurecendo. As crianças dominam a arte de escolher com o coração. Quando crescemos passamos a racionalizar toda e qualquer escolha, a pesar as consequências, a ter muitas dúvidas, a sentir culpa e remorso. Claro, não é uma boa ideia escolher sempre tão impulsivamente como uma criança, a maturidade é de fato um acervo valioso, mas é preciso sim aprender a equilibrar melhor essa balança.
A palavra coragem vem do latim “coraticum”, que literalmente significa “a ação do coração”. Muitas vezes coragem é aprender a escutar nossos desejos mais profundos, aquilo que nos faz bem mesmo que não tenha lógica alguma, ter coragem é aprender a escolher com o coração. Geralmente as escolhas mais autênticas são aquelas feitas pelo coração.
Todos os dias fazemos pequenas ou grandes escolhas que aos poucos vão escrevendo nossa história “a vida é ligar os pontos, mas só conseguimos ligá-los olhando para trás” disse Steve Jobs. Nesse processo, precisamos acreditar em nossos instintos, desenvolver segurança e confiança de que sabemos o que é bom para nós e escolher. Precisamos também conhecer nossas prioridades, segurança, amor, reconhecimento, dinheiro. Escolha a sua.
Para a psicologia, a chave para escolhas saudáveis está em ampliar nosso mapa mental. Temos que incluir nele um leque maior de possibilidades, para que exista mais flexibilidade na hora de decidir. Quanto mais “estreito” o mapa mental de uma pessoa, menos possibilidades caberão nas suas escolhas e mais limitadas elas serão.
Outro fato comum é acharmos que porque algo nos aconteceu no passado como consequência de uma escolha, todas as vezes que escolhermos parecido sofreremos as mesmas consequências. Tudo isso parece fácil de resolver na teoria, o problema é que temos “amarras” em nossos mapas mentais que nem sempre são conscientes. O esforço vem em desconstruir crenças engessadas e aumentar o campo de visão. Para fazer escolhas mais completas e saudáveis é preciso ampliar o mapa mental e aprender a analisar os fatos como eles se apresentam, com os recursos que existem no momento da escolha.
Conta a história que Thomas Edison falhou inúmeras vezes antes de inventar a lâmpada elétrica, quando questionado como se sentia por ter errado tantas vezes, ele respondeu “Eu não falhei, apenas encontrei 10 mil maneiras de como não se fazer uma lâmpada”. Por mais parecida que seja, nehuma escolha é exatamente a mesma, nenhum erro ou aprendizado são iguais. Cada situação, pessoa, cada escolha é única.
E na hora de escolher temos que levar em conta que não existem escolhas que tragam apenas boas consequências, tampouco existe uma escolha ideal ou perfeita. Aliás, o perfeccionismo pode ser muito prejudicial na hora de escolher. Escolher, na maioria das vezes nada mais é do que um ato de coragem, do que um grande jogo de sorte ou azar.
Escolher é abrir uma porta e fechar muitas outras, é ganhar oportunidades e perder tantas outras, é arriscar e apostar as fichas em algo que pode ser muito bom, ou não. Mas, de qualquer forma só existe uma maneira de saber. A sabedoria na hora de escolher vem ao lembrarmos que nada na vida é estático, permanente, e que podemos sim mudar de ideia, a qualquer momento; tomar novos caminhos, escolher diferente, melhor, pior. Arriscar. Errar. Acertar.
Liberdade para mim tem muito a ver com a proatividade ao escolher, pois se você não escolher, alguém fará suas escolhas por você. Quem não escolhe, é escolhido. Assim, caminhará pela vida passivamente, e me parece um desperdício de energia vital deixar que nosso destino seja traçado pelos outros. O poema “Invictus” termina com um trecho que levo como mantra e que me convida a fazer minhas próprias escolhas: “Eu sou o senhor do meu destino, eu sou o comandante da minha alma”.
Sejamos todos senhores e senhoras de nossos destinos e comandantes de nossas almas.
Decida. Inspire. Respire. Escolha.
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