A resposta é simples: Amar não é um DEVER, é um DIREITO. Ser bonzinho com o intuito de criar uma conta e enviar a fatura mais tarde para que o outro tenha que pagar com amor, não é bondade, é MANIPULAÇÃO. Pessoas verdadeiramente boas, são primeiramente boas consigo mesmas e sabem que amor verdadeiro transita livre, não exige e não é exigido, apenas acontece com leveza.
Pessoas doadoras demais tratam seus parceiros como criancinhas incapazes, tomando para si suas responsabilidades, cuidando de tudo para que tenha uma vida perfeita e perdoando-lhe constantemente suas “travessuras”. Perdoam o imperdoável, toleram o intolerável e assim perdem por completo a dignidade.
Fazem isso para mostrar o quanto são boas e o outro, incapaz de reconhecer. Mas isso não se confunde com bondade e nem amor. Isso é mortal em qualquer relação, até quando você se relaciona com alguém normal. Proteção exagerada, doação exagerada, presença exagerada entedia e afasta o parceiro. Fazer-se desejar é saudável e estimulante para ambos. Disponibilidade demais tem para o parceiro o significado de pouco valor, de falta de outros interesses, de ausência de identidade, amor e vida própria.
Um parceiro normal se sentirá sufocado e se afastará. Alguém emocionalmente maduro e estável não vai topar passar muito tempo com alguém dependente porque não quer ser sufocado e nem quer usufruir do fato que tem diante de si um servo. Por ser normal, não vê atrativo em aproveitar-se do outro. Já um perverso se alimentará disso até não restar vida em você. Sim, porque perversos são “experts” em tirar a vida, a identidade, os interesses do outro e, depois de terem êxito nisso, dispensam como lixo descartável essa pseudo-pessoa que restou.
Depois de um tempo numa relação doente entre perverso e doador, o lado não perverso fica tão obcecado por agradar o outro que não se lembra mais de quem é. Vive em função do outro 24 horas por dia. Aos poucos abandona os interesses, os amigos, familiares, negligencia o trabalho e estudos, tornando-se um mártir de uma causa perdida na qual só ele acredita. Sacrifica-se por alguém que não quer, não pediu e não acha que precisa de ajuda. Doa-se tempo integral para alguém insaciável que carrega em si um buraco negro onde toda e qualquer doação se perde.
Por trás da pessoa mártir, excessivamente doadora, que carrega o mundo nas costas e pensa nos outros antes de pensar em si, tem uma pessoa sofrendo de dependência emocional, desejosa de aprovação, de carinho e amor que não sabe exatamente como dar a si mesma. Então espera dos outros. Faz o impossível pelos outros e espera ser reconhecido e retribuído com amor. Obviamente esse reconhecimento nunca chega, o que a lança no calabouço do sentimento de injustiça, ingratidão, abandono, rejeição e desamor, tornando-a uma pedinte de atenção e carinho de alguém incapaz de dar.
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