Suspense psicológico muito acima da média na Netflix tem atuação brilhante de Morgan Freeman

“Beijos que Matam”, lançado em 1997 e dirigido por Gary Fleder, é um thriller psicológico que prende a atenção do espectador do início ao fim. Baseado no best-seller homônimo de James Patterson, o filme combina suspense e mistério com uma trama bem elaborada e performances notáveis de seus protagonistas.

O Dr. Alex Cross, interpretado por Morgan Freeman, é um detetive e psicólogo forense de Washington, D.C., que se vê pessoalmente envolvido em um caso quando sua sobrinha Naomi desaparece. Ao investigar o caso, Cross descobre que Naomi é apenas uma das muitas jovens mulheres desaparecidas na região. Todas as pistas apontam para um sequestrador meticuloso conhecido como “Casanova”, que mantém suas vítimas em cativeiro. A situação muda quando uma das sequestradas, a Dra. Kate McTiernan (Ashley Judd), consegue escapar. Kate se une a Cross para tentar identificar o sequestrador e salvar as outras vítimas antes que seja tarde demais.

Morgan Freeman entrega uma atuação sólida e convincente como Alex Cross, trazendo profundidade e gravidade ao papel de um homem determinado a salvar sua sobrinha e outras jovens. Ashley Judd, como Kate McTiernan, oferece uma performance corajosa e resiliente, personificando uma mulher que, apesar do trauma, está disposta a lutar para impedir que outras passem pelo mesmo sofrimento. A química entre Freeman e Judd é palpável, e juntos, eles elevam o filme acima do padrão típico de thrillers de suspense.

Gary Fleder dirige com um olhar atento aos detalhes, criando uma atmosfera tensa e inquietante que permeia o filme. O roteiro de David Klass, adaptado do romance de Patterson, mantém a narrativa coesa e envolvente, apesar de algumas reviravoltas previsíveis. A história explora temas de poder, controle e sobrevivência, mantendo o público intrigado com o desenrolar dos eventos.

A cinematografia de Aaron Schneider contribui significativamente para o clima do filme, utilizando sombras e iluminação de forma eficaz para criar uma sensação de perigo iminente. A trilha sonora, composta por Mark Isham, complementa o tom do filme, amplificando a tensão e o suspense em momentos cruciais.

“Beijos que Matam” é um thriller eficaz que, apesar de alguns clichês do gênero, consegue se destacar graças às suas performances fortes e direção habilidosa. Morgan Freeman e Ashley Judd são os pilares que sustentam o filme, proporcionando ao público uma experiência emocionante e envolvente. Para os fãs de thrillers psicológicos, “Beijos que Matam” é uma escolha sólida que oferece tanto mistério quanto ação, mantendo o espectador na ponta da cadeira até o último momento.

Veja o trailer do filme:







As publicações do CONTI outra são desenvolvidas e selecionadas tendo em vista o conteúdo, a delicadeza e a simplicidade na transmissão das informações. Objetivamos a promoção de verdadeiras reflexões e o despertar de sentimentos.