Como vocês sabem, eu realmente gosto de textos irreverentes e que questionam o modos operandi da sociedade como a conhecemos. Alguns questionamentos podem chocar, mas também nos fazem pensar e, através dessas reflexões é que realmente podemos concluir sobre o que realmente acreditamos e, o mais importa, por que acreditamos!
Eu nunca publicaria um texto com o objetivo de tentar mudar o que alguém pensa, muito pelo contrário, meu convite é para que a pessoa reflita se o que ela faz é realmente o que ela “quer fazer”. As decisões SEMPRE são pessoais.
Ah, e a fonte do texto é DOSES SEMANAIS DE ESPERANÇA, HUMOR E REFLEXÃO PARA OS APAIXONADOS PELA VIDA, um blog português que infelizmente não publica mais.
Espero que gostem!
Somos seres sociais e gostamos de receber “festinhas”. Nem nos importa se são festinhas dadas por amigos ou por estranhos.
Se nos fazem sentir que gostam de nós, então está tudo bem. Queremos passar uma boa imagem e queremos que gostem de nós.
Mas a parte engraçada – e perigosa – é quando começamos a representar um papel para gostarem de nós.
Quando diminuímos fraquezas e exaltamos qualidades para sermos bem vistos. Quando começamos a comprometer aquilo que somos e acreditamos para agradar aos outros. Quando nos vendemos a preço de feira.
Chegamos ao ponto de nos irritarmos se alguém não gosta de nós ou não nos trata bem. Achamos que o mundo nos deve uma espécie de consideração permanente pelo simples fato de existirmos.
Contudo, investir tempo a tentar que os outros gostem de nós pode ser tolo por várias razões:
Conseguimos forçar alguém a gostar de um quadro, de uma música ou de uma cidade? Hmm…é complicado. E se estivermos falando de pessoas… é impossível. O que os outros decidem gostar não depende de nós.
Nós não gostamos dos nossos amigos ou família pelo papel que representam. Não gostamos pelo que parecem ser, gostamos pelo que são. Gostamos pela sua autenticidade, por serem exatamente como são. As relações que mais valorizamos não têm representações.
Arranjamos todo o tipo de histórias para impressionar aos outros. Gastamos horas preciosas pensando que perguntas fazer, que roupas usar, que frases dizer. Consumimos demasiado tempo e força a tentar convencer os outros, quando às vezes nem nós mesmos estamos convencidos…
Mas na realidade, as pessoas têm mais o que fazer que gostar de nós. Têm mesmo. Cada pessoa tem uma vida cheia preocupações, desafios e alegrias. Todos vivemos vidas importantes. Nossa vida deveria ser mais importante do que isso.
E se optássemos antes por sermos autênticos em tudo o que fazemos?
E se usássemos a energia gasta a impressionar os outros para fazer alguma coisa extraordinária?
E se em vez de esperar que gostem de nós, começássemos a realmente gostar dos outros?
Fica o convite!!!
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