Imagem de capa: Antonio Guillem/shutterstock
Conversa boa é aquela em que a gente troca, ensina e aprende na mesma disposição. Conversa boa é aquela em que a gente pode falar de dúvidas elementares e defender teorias espetaculares.
É a conversa que nutre, que a gente sai feliz por conhecer quem participou do bate papo.
Mas, e a conversa com quem tem sempre razão? Com quem vai aumentando a voz e trincando os dentes a cada contrariedade que sofre com o discurso alheio? Essa conversa, na boa, é daquelas de pedir licença para ir ali e não voltar mais.
A conversa com quem odeia tudo o que você diz que gosta. E justifica com argumentos que sugerem que você é uma pessoa inteiramente idiota.
A conversa com quem, na saída, já manda o “você não está entendendo”.
A conversa que se apoia no mau deboche (porque o bom deboche, é divertido).
A conversa com aquela figura que afirma que você não pensa o que acabou de dizer.
Gente, qual o propósito da comunicação, então? Me perdi.
Tenho uma preguiça cataléptica dessas conversas. Deve parecer covardia, falta de argumentos, aceitação da verdade alheia, mas não, é preguiça. É desânimo. É desconforto.
E a dó que a gente sente? Porque dá dó ver uma pessoa tão cega de razão. Ela fica cega mesmo! E brava! Porque defender a sua razão lhe custa batalhar pelo silêncio da plateia. E pelas palmas e ovações, que geralmente nunca chegam.
Eu tenho uma estratégia para essas situações. Nem sempre funciona, porque existem as provocações, as alfinetadas, os cutucões. Mas, na medida do possível, vou me calando, me distanciando, me esgueirando por outros pensamentos e paisagens, até que me faço parte nula da conversa, deixando clara e delicadamente que não tenho interesse em participar.
É bom fazer silêncio para deixar o outro ouvir a sua própria voz. Às vezes, dá certo, mesmo sem razão.
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