Tina Turner faleceu nesta quarta-feira (24) aos 83 anos e despertou sentimentos em milhares de pessoas ao redor do mundo. Porém, ainda no ano de 2021, a artista fez sua despedida da vida pública.
Ela abriu o coração sobre seu passado conturbado e o convívio com o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) no documentário intitulado “Tina”, filme no qual a estrela do soul e do rock protagonizou antes de se afastar dos holofotes.
A obra contempla depoimentos de pessoas que a conheciam e é feito com materiais de arquivo. O documentário acompanha a ascensão da cantora, desde sua origem como a autodenominada “menina dos campos de algodão” até o estrelato musical global.
“Não foi uma vida boa”, afirma Tina nas cenas de abertura do documentário, que é dividido em cinco capítulos, iniciando com a Parte 1 – Ike e Tina.
Tina e seu ex-marido, Ike Turner, que faleceu de overdose em 2007, desfrutaram de um enorme sucesso no final dos anos 1960 e início dos anos 1970. Eles se divorciaram em 1987, após um casamento tumultuado no qual Tina revelou ter sido vítima de violência doméstica.
“A primeira coisa que ela disse quando nos sentamos foi: ‘Eu não quero fazer isso'”, afirmou o co-diretor do documentário, Dan Lindsay. O filme foi produzido depois que o produtor foi abordado pelo marido dela, Erwin Bach, para realizar a obra.
“E nós dissemos ‘OK, o que isso significa?’… Ela quis dizer… que não queria mais ter nada a ver com a imprensa e coisas assim, e o fim do filme aborda como ela está se afastando lentamente da cena.”, disse Lindsay sobre o afastamento da artista.
O filme “Tina” está disponível em streaming no Brasil no HBO Max.
Com informações de R7